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Skaf: não é possível continuar apenas discutindo o TAV

Presidente da Fiesp defendeu menos discussões e mais ações para a construção do trem-bala

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Paulo Skaf: a Fiesp apoia a constução do TAV (Kenia Hernandes/VEJA São Paulo)

Paulo Skaf: a Fiesp apoia a constução do TAV (Kenia Hernandes/VEJA São Paulo)

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Silvana Mautone

Publicado em 18 de abril de 2011 às, 13h39.

São Paulo - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse que quer se reunir, se possível ainda esta semana, com investidores interessados em investir no Trem de Alta Velocidade (TAV) para saber "o que falta" para que a formação de consórcios deslanche. "Quero conversar com eles e saber o que falta. Aí buscaremos aparar as arestas com o governo", afirmou.

Segundo ele, não é possível continuar apenas discutindo o projeto do trem-bala indefinidamente. "Essa é a terceira reunião que fazemos sobre o tema na Fiesp. Há três anos, quando estávamos começando a discutir o assunto, a China estava começando as obras do seu trem de alta velocidade. Hoje, a China já tem 3 mil quilômetros de trem de alta velocidade em operação e nós ainda estamos discutindo sobre a construção ou não de 500 quilômetros", afirmou. A Fiesp apoia o projeto do TAV.

A entidade está realizando um seminário hoje sobre o TAV na sua sede, na capital paulista. O diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, participou da abertura do evento. Ele disse que a diferença no custo da infraestrutura de um trem de alta velocidade e de média velocidade é muito pequena, por isso considera sem sentido a discussão sobre sua viabilidade ou não. "A diferença de custo é zero. É nenhum", afirmou. O diretor da ANTT disse que essas são "críticas fáceis de quem nunca estudou o projeto".

O secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, disse que, há 30 anos, quando se discutia a construção da rodovia dos Bandeirantes, que liga a capital paulista ao interior do Estado, a obra era classificada como "faraônica", do mesmo modo que muitos consideram hoje o projeto do trem-bala. "Naquela época era um projeto de três pistas. Hoje temos cinco pistas na Bandeirantes e já está difícil", afirmou.

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