Sindicato denuncia compartilhamento de berços no Ceará
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará divulgou foto em que três bebês aparecem dormindo no mesmo berço em hospital
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2015 às 00h01.
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará (Sindsaúde- CE) divulgou hoje (14) uma foto em que três bebês aparecem dormindo no mesmo berço no setor neonatal do Hospital Geral Dr. César Cals, em Fortaleza.
O sindicato diz que o compartilhamento de berços por mais de um recém-nascido é uma prática que vem ocorrendo com frequência na unidade e desrespeita regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) por trazer riscos de infecções.
O Sindsaúde denuncia também a superlotação da sala de parto, que teria capacidade para dez mães, mas comportava 21 mulheres na manhã desta segunda-feira. A presidenta da entidade, Marta Brandão, disse que vai denunciar a situação ao Ministério Público e à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Ceará.
"Entendemos isso como uma violência às mães, aos bebês e aos profissionais, que não têm condições de cuidar dos pacientes desta forma."
O Hospital Geral Dr. César Cals informou, por meio de nota divulgada pela assessoria de comunicação, que o governo do estado, responsável pela gestão da unidade, está concluindo a reforma da maternidade e do setor neonatal.
Os ambientes passarão a ter 36 leitos de médio risco e 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A nota acrescenta ainda que uma segunda unidade, o Hospital Maternidade José Martiniano de Alencar, funciona como apoio e retaguarda com 24 leitos de alojamento conjunto e com dez leitos de média complexidade.
Problemas como superlotação e também falta de insumos nos hospitais geraram uma crise na saúde pública do Ceará este ano. As denúncias e os debates em busca de soluções envolveram diversos setores, como a Defensoria Pública do Estado e os Ministérios Públicos Estadual e Federal.
Em maio, o governador Camilo Santana atribuiu a crise ao subfinanciamento da área. Em julho, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, liberou um aporte de R$ 113,2 milhões para a saúde do Ceará – incremento de 25% no repasse anual da União para o estado, que, atualmente, é de cerca de R$ 400 milhões.
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará (Sindsaúde- CE) divulgou hoje (14) uma foto em que três bebês aparecem dormindo no mesmo berço no setor neonatal do Hospital Geral Dr. César Cals, em Fortaleza.
O sindicato diz que o compartilhamento de berços por mais de um recém-nascido é uma prática que vem ocorrendo com frequência na unidade e desrespeita regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) por trazer riscos de infecções.
O Sindsaúde denuncia também a superlotação da sala de parto, que teria capacidade para dez mães, mas comportava 21 mulheres na manhã desta segunda-feira. A presidenta da entidade, Marta Brandão, disse que vai denunciar a situação ao Ministério Público e à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Ceará.
"Entendemos isso como uma violência às mães, aos bebês e aos profissionais, que não têm condições de cuidar dos pacientes desta forma."
O Hospital Geral Dr. César Cals informou, por meio de nota divulgada pela assessoria de comunicação, que o governo do estado, responsável pela gestão da unidade, está concluindo a reforma da maternidade e do setor neonatal.
Os ambientes passarão a ter 36 leitos de médio risco e 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A nota acrescenta ainda que uma segunda unidade, o Hospital Maternidade José Martiniano de Alencar, funciona como apoio e retaguarda com 24 leitos de alojamento conjunto e com dez leitos de média complexidade.
Problemas como superlotação e também falta de insumos nos hospitais geraram uma crise na saúde pública do Ceará este ano. As denúncias e os debates em busca de soluções envolveram diversos setores, como a Defensoria Pública do Estado e os Ministérios Públicos Estadual e Federal.
Em maio, o governador Camilo Santana atribuiu a crise ao subfinanciamento da área. Em julho, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, liberou um aporte de R$ 113,2 milhões para a saúde do Ceará – incremento de 25% no repasse anual da União para o estado, que, atualmente, é de cerca de R$ 400 milhões.