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Servidores de universidades de SP já falam em greve

Os funcionários da USP, da Unicamp e da Unesp debatem possibilidade de greve após o anúncio de congelamento de salários em 2014


	Reitoria da USP: o principal motivo para a decisão foi a grave situação da USP, que gasta 105% das receitas com a folha de pagamento
 (Francisco Emolo/USP Imagens)

Reitoria da USP: o principal motivo para a decisão foi a grave situação da USP, que gasta 105% das receitas com a folha de pagamento (Francisco Emolo/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 10h37.

São Paulo - Os servidores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) já debatem propostas de paralisação e greve após o anúncio de congelamento de salários em 2014, revelado nesta terça-feira, 13, pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A decisão, que se estende aos professores, foi tomada anteontem pelo Conselho de Reitores das três instituições por causa da crise financeira das estaduais.

As entidades sindicais farão assembleias até a próxima quarta-feira, quando o conselho voltará a se reunir e haverá paralisação dos servidores da USP.

As associações de professores também participam da mobilização contra o congelamento. O principal motivo para a decisão foi a grave situação da USP, que gasta 105% das receitas com a folha de pagamento.

Entre 2009 e 2013, a remuneração média dos professores da USP cresceu 43,19% e a dos técnicos, 74,85%. Na Unicamp e na Unesp, o aumento foi de 29,22%.

Segundo as universidades, o tema seguirá em debate com a comunidades interna e negociações do Conselho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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