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Russomanno chega lá?

No dia 20 de setembro de 2012, há exatos quatro anos, o candidato a prefeito de São Paulo Celso Russomanno (PRB) atingiu o seu pico nas pesquisas da corrida eleitoral daquele ano com 35 pontos. Depois disso, foi ultrapassado por dois adversários – José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) – e ficou fora do […]

CELSO RUSSOMANNO: no dia 20 de setembro de 2012, ele atingia o pico nas pesquisas; agora, já está em queda / AFP / Getty Images

CELSO RUSSOMANNO: no dia 20 de setembro de 2012, ele atingia o pico nas pesquisas; agora, já está em queda / AFP / Getty Images

DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2016 às 06h36.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h36.

No dia 20 de setembro de 2012, há exatos quatro anos, o candidato a prefeito de São Paulo Celso Russomanno (PRB) atingiu o seu pico nas pesquisas da corrida eleitoral daquele ano com 35 pontos. Depois disso, foi ultrapassado por dois adversários – José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) – e ficou fora do segundo turno. Agora, em 2016, a pergunta número um em São Paulo é: poderia Russomanno ser cavalo paraguaio mais uma vez?

De acordo com o Ibope, Russomanno tem 30 pontos, três a menos que na pesquisa anterior, mas dentro da margem de erro. Seus principais adversários estão em alta: Marta Suplicy (PMDB), com 20 pontos, e João Doria (PSDB), com 17. “O destino de Russomanno depender da escolha dos adversários em atacar os pontos fracos dele agora ou esperar para o segundo turno”, diz Carlos Manhanelli, presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos. Até aqui, o que se viu foi Russomanno sendo poupado sob a lógica de que ele teria um teto de vidro mais fácil de ser quebrado no segundo turno.

Em 2012, o candidato apresentou dois calcanhares de Aquiles. O primeiro foi a proposta de que o transporte público seria pago de acordo com a distância que a pessoa percorresse – o que prejudicaria os moradores da periferia. A outra foi a ligação de seu partido, o PRB, com a Igreja Universal, que traz forte rejeição. Desde que perdeu aquela eleição, o candidato trabalhou para minimizar os efeitos negativos causados à época.

Desta vez, causou polêmica ao criticar o Uber e disse que, se desse sua opinião sobre a reforma trabalhista, “afundaria a campanha”. Aliados chegam a brincar que o candidato “deveria deixar o programa de TV gravado, ir para Paris e só voltar no dia da eleição”. Nesta terça-feira, ele não irá à França, mas a Brasília, longe da batalha municipal. Faltam 12 dias para as eleições.

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