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Reforma de imóveis da Câmara supera gastos com favela

A Câmara dos Deputados gastou, nos últimos dez anos, R$ 290 milhões em reformas e conservação dos 432 apartamentos funcionais colocados à disposição dos parlamentares

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 08h04.

São Paulo - Caso o novo presidente da Câmara , Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), eleito na última segunda-feira, libere recursos para reformar os nove prédios de apartamentos funcionais ainda não submetidos a obras, o custo global de conservação e remodelação dos imóveis desde 2003 pode chegar a R$ 460 milhões.

A estimativa oficial é que os gastos adicionais superem R$ 170 milhões nos próximos anos.

A Câmara dos Deputados gastou, nos últimos dez anos, R$ 290 milhões em reformas e conservação dos 432 apartamentos funcionais colocados à disposição dos parlamentares, conforme revelou a reportagem em 12 de janeiro.

O valor supera o orçamento do projeto de reurbanização da terceira maior favela de São Paulo, a Gleba São Francisco. A transformação da favela paulistana em bairro deve custar R$ 260 milhões. Lá vivem cerca de 29 mil pessoas, segundo a Prefeitura.

O valor se refere a obras de saneamento básico, canalização de córregos, contenção de encostas, urbanização de vias, construção de parques e entrega de cerca de 1.400 apartamentos.

Entre 2003 e 2006, a média anual de gastos das reformas da Câmara foi de pouco menos de R$ 13 milhões. A partir de 2007, porém, o volume de dinheiro liberado para obras nos imóveis funcionais triplicou, chegando a uma média próxima de R$ 39milhões por ano.

Os apartamentos estão situados em 18 prédios de propriedade da Câmara. Cada edifício tem 24 moradias de quatro quartos e cerca de 200 metros quadrados cada uma. Do total de unidades, 30% estão desocupadas atualmente, a maioria em razão da realização de obras.

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A estimativa oficial é que os gastos adicionais superem R$ 170 milhões nos próximos anos.

A Câmara dos Deputados gastou, nos últimos dez anos, R$ 290 milhões em reformas e conservação dos 432 apartamentos funcionais colocados à disposição dos parlamentares, conforme revelou a reportagem em 12 de janeiro.

O valor supera o orçamento do projeto de reurbanização da terceira maior favela de São Paulo, a Gleba São Francisco. A transformação da favela paulistana em bairro deve custar R$ 260 milhões. Lá vivem cerca de 29 mil pessoas, segundo a Prefeitura.

O valor se refere a obras de saneamento básico, canalização de córregos, contenção de encostas, urbanização de vias, construção de parques e entrega de cerca de 1.400 apartamentos.

Entre 2003 e 2006, a média anual de gastos das reformas da Câmara foi de pouco menos de R$ 13 milhões. A partir de 2007, porém, o volume de dinheiro liberado para obras nos imóveis funcionais triplicou, chegando a uma média próxima de R$ 39milhões por ano.

Os apartamentos estão situados em 18 prédios de propriedade da Câmara. Cada edifício tem 24 moradias de quatro quartos e cerca de 200 metros quadrados cada uma. Do total de unidades, 30% estão desocupadas atualmente, a maioria em razão da realização de obras.

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