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PSDB e DEM dizem que declaração de ministra é leviana

Maria do Rosário creditou à oposição os boatos que circularam no fim de semana sobre o fim do programa Bolsa-Família


	"É uma postura imatura de quem tem a ambição de representar o governo. Foi irresponsável tentar atribuir à oposição este factoide que, segundo anúncio do ministro da Justiça, será investigado pelo governo", afirmou vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias
 (José Cruz/Agência Brasil)

"É uma postura imatura de quem tem a ambição de representar o governo. Foi irresponsável tentar atribuir à oposição este factoide que, segundo anúncio do ministro da Justiça, será investigado pelo governo", afirmou vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2013 às 16h03.

Brasília - Integrantes do PSDB e do DEM classificaram nesta segunda-feira como "leviana" e "irresponsável" a declaração da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, que creditou à oposição os boatos que circularam no fim de semana sobre o fim do programa Bolsa-Família. No perfil no Twitter, Rosário escreveu que as informações deveriam ser "da central de notícias da oposição".

"É uma postura imatura de quem tem a ambição de representar o governo. Foi irresponsável tentar atribuir à oposição este factoide que, segundo anúncio do ministro da Justiça (José Eduardo Martins Cardozo), será investigado pelo governo", afirmou o vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR).

Dias disse que ela agiu de forma "irresponsável" ao se antecipar à decisão de Cardozo, que determinou a abertura de inquérito para apurar o caso. De acordo com o líder do PSDB no Senado, a fala dela tem por trás um "objetivo eleitoral", ao tentar fustigar a oposição com essa suspeita.

Presidente nacional do DEM, o senador Agripino Maia (RN) também criticou Rosário. "Um ministro de Estado não pode ser meio leviano, nem leviano por inteiro. Ela tem a obrigação de nominar, já que acusou. Não pode apenas levantar uma suposição", afirmou. Maia disse acreditar que o governo está irritado, uma vez que o episódio provou, de acordo com ele, que o programa não funciona como deveria.

"Na hora que ameaça faltar, as pessoas enlouquecem, partem para o desespero. É porque o programa não criou alternativas. É uma mera transferência de renda pública para as pessoas que, contudo, permanecem em situação de miséria."

Os boatos levaram no fim de semana a uma corrida de beneficiários do programa em dez Estados e fez a administração federal desmentir os rumores. Contudo, ainda nesta segunda-feira, registrava-se uma corrida às agências da Caixa Econômica Federal, responsáveis pelo pagamento do benefício.

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