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Professores e outros servidores voltam a protestar em São Paulo

O clima era de tranquilidade, embora o protesto de quarta-feira, 14, tenha sido marcado por violência

SP: os manifestantes dizem que querem entrar, mas de forma pacífica (Google Street View/Reprodução)

SP: os manifestantes dizem que querem entrar, mas de forma pacífica (Google Street View/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de março de 2018 às 17h47.

Professores e outros servidores municipais estão reunidos em frente à Câmara Municipal de São Paulo para protestar contra a reforma da previdência municipal. A manifestação desta quinta-feira, 15, toma conta de toda a extensão do viaduto Jacareí, que teve o trânsito interrompido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) às 13h10, quando a PM chegou ao local. O clima é de tranquilidade, embora o protesto de quarta-feira, 14, tenha sido marcado por violência.

Dois carros de som estão diante da Câmara, que permanece com os portões fechados. Os manifestantes gritam as palavras de ordem "A casa é do povo", referindo-se à Câmara. Os manifestantes dizem que querem entrar, mas de forma pacífica, e afirmam que não deixarão o local nem mesmo sob "balas de borracha e bombas".

Nesta quinta, profissionais de outras áreas encorparam a manifestação. Além de professores em greve, o ato tem a participação de agentes da vigilância sanitária, farmacêuticos, médicos e enfermeiros que atuam na Prefeitura.

A reforma da previdência prevê elevar a alíquota de contribuição de 11% para 14% e criar um sistema complementar. Segundo a gestão Doria, isso é preciso para estancar o déficit do sistema, de R$ 4,7 bilhões em 2017.

O novo regime define a alíquota de 14% somada a uma contribuição opcional, em que o servidor escolhe um porcentual, e a Prefeitura também contribui, até um limite. Esses valores ficarão em um fundo individual, com juros correntes.

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