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Primeiro lote com 1 milhão de doses da vacina da Pfizer chega ao Brasil

O imunizante é aplicado em duas doses e precisa ser armazenado em baixa temperatura. Ministério da Saúde recomenda a aplicação apenas em capitais

Enfermeira prepara aplicação da vacina da Pfizer/BioNTech: armazenamento a 70 graus negativos é um desafio. (Frank Augstein/Reuters)

Enfermeira prepara aplicação da vacina da Pfizer/BioNTech: armazenamento a 70 graus negativos é um desafio. (Frank Augstein/Reuters)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 29 de abril de 2021 às 06h00.

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O Ministério da Saúde recebe nesta quinta-feira, 29, o primeiro lote de vacinas da Pfizer/BioNTech adquiridas pelo governo federal. O carregamento de 1 milhão de doses chega ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, às 19h. A chegada do imunizante será acompanhada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e pelo presidente regional da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo.

O contrato entre o laboratório e o governo prevê um total de 100 milhões até o final do terceiro trimestre de 2021. Este primeiro lote vem de uma fábrica do laboratório na Bélgica. A vacina da Pfizer foi a primeira a ter o registro definitivo no país, concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de fevereiro

O imunizante da Pfizer é aplicado em duas doses, com um intervalo de 21 dias. Diferentemente de outras vacinas que estão em uso no Brasil, pode ser aplicada também em jovens de 16 e 17 anos.

Segundo o Ministério da Saúde, a distribuição será feita de forma proporcional a todos os 26 estados mais o Distrito Federal. Por conta da baixa temperatura de armazenamento (entre -90º e -60º) o governo federal vai fazer o envio em duas etapas, respeitando as duas doses. A recomendação é para que a vacinação fique restrita às capitais, por terem mais estrutura de armazenamento.

É justamente a vacina da Pfizer que deve ser um dos principais assuntos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 no Senado. O laboratório fez a oferta de 70 milhões de doses em agosto do ano passado, mas o governo não concordou com as condições do contrato, o que gerou um atraso nas entregas. Caso o acordo fosse assinado na época, o primeiro lote poderia ter chegado ainda em dezembro de 2020.

Nesta quinta-feira, os membros da CPI definem como fica o cronograma de trabalho e votam as primeiras convocações. Os ex-ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, e Eduardo Pazuello estão entre os nomes que devem ser os primeiros a serem chamados.

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