Segundo a prefeitura do Rio, campanha exibida pelo avião de propaganda não tinha autorização e configura publicidade irregular. (Reprodução/X)
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Publicado em 28 de dezembro de 2025 às 16h01.
A empresa responsável pelo avião de propaganda que caiu no mar de Copacabana, no Rio de Janeiro, será autuada por publicidade irregular. A informação foi confirmada neste domingo, 28, pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), que afirmou que a campanha exibida no dia do acidente não tinha autorização da prefeitura.
Segundo a Seop, a empresa Visual Propaganda Aérea possui habilitação para atuar no segmento de publicidade aérea, mas não havia solicitado licença específica para a ação publicitária realizada no sábado, 27, quando a aeronave caiu entre os postos 3 e 4 da praia de Copacabana. Pela legislação municipal, cada campanha precisa de autorização individual, independentemente de a empresa já ter permissão para operar.
“A empresa está regular para exercer a atividade, mas não possuía autorização para essa campanha específica. Por isso, será autuada”, informou a secretaria em nota. Segundo o órgão, não há registro oficial sobre qual propaganda estava sendo veiculada, já que o pedido de licenciamento não foi protocolado.
O avião caiu no mar por volta do meio-dia. A ocorrência mobilizou mais de 30 agentes do Corpo de Bombeiros, que atuaram por cerca de duas horas nas buscas. O piloto foi localizado sem vida.
Em publicação nas redes sociais, o subprefeito da Zona Sul do Rio, Bernardo Rubião, afirmou que, segundo informações repassadas pela empresa proprietária da aeronave, aquele teria sido o primeiro voo do piloto nesse tipo de avião. Ele também confirmou que o piloto estava sozinho no momento do acidente.
A Força Aérea Brasileira, por meio do CENIPA, acompanha o caso para apurar as causas da queda do avião em Copacabana. A prefeitura informou que segue prestando apoio às investigações e reforçou que campanhas publicitárias aéreas sem autorização estão sujeitas a sanções administrativas.