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Prefeitos exigem punição de participantes e financiadores de atos radicais

Os prefeitos ressaltam ainda que o momento econômico e social do País exige que os debates e esforços dos governantes, parlamentares, gestores e do Poder Judiciário

Prefeitos: "Prefeitas e prefeitos, eleitos pelo legítimo voto direto, reafirmam que o resultado eleitoral deve ser respeitado como vontade suprema da Nação" (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

Prefeitos: "Prefeitas e prefeitos, eleitos pelo legítimo voto direto, reafirmam que o resultado eleitoral deve ser respeitado como vontade suprema da Nação" (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de janeiro de 2023 às 15h47.

Última atualização em 9 de janeiro de 2023 às 15h49.

A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) lamentou os atos contra as sedes dos Três Poderes da República e exigiu a investigação e punição dos participantes, financiadores e incentivadores, sejam eles detentores, ou não, de mandatos eletivos, e seja por ação ou por omissão.

"Atacam não somente os prédios públicos tombados da capital, mas de forma inadmissível e criminosa, a democracia", declara a FNP. "Ao repudiar com veemência as depredações e invasões, os governantes locais reafirmam a permanente disposição em atuar e colaborar pela manutenção da ordem nos seus municípios."

"Prefeitas e prefeitos, eleitos pelo legítimo voto direto, reafirmam que o resultado eleitoral deve ser respeitado como vontade suprema da Nação e que se devem repudiar esse atos antidemocráticos, os mais graves desde a Constituição de 1988, com rigor", afirmam, salientando o comprometimento com o Estado Democrático de Direito, com a construção de "um País socialmente justo, sustentável e de oportunidades para o povo brasileiro" e com a "pactuação pela pacificação do País".

Os prefeitos ressaltam ainda que o momento econômico e social do País exige que os debates e esforços dos governantes, parlamentares, gestores e do Poder Judiciário, estejam em avançar nas políticas públicas voltadas para a qualidade de vida da população, em vez de se ocuparem em recuperar instalações prediais, bens públicos e artísticos, patrimônios de todos os brasileiros, ou planejar o enfrentamento a atos que classificam como terroristas.

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