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Por que Jair Renan é alvo de busca e apreensão em operação da Polícia Civil do DF?

Segundo a PCDF, os agentes estão cumprindo dois mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva em Brasília e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina

Jair Renan Bolsonaro (Evaristo Sá/AFP/Getty Images)
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 24 de agosto de 2023 às 09h55.

Última atualização em 24 de agosto de 2023 às 10h15.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro, é alvo na manhã desta quinta-feira, 24, de mandado de buscas e apreensão em operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A ação faz parte da Operação Nexum, que investiga suspeitas de falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro

Segundo a PCDF, os agentes estão cumprindo dois mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva em Brasília e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. O mandado contra Jair Renana é cumprido no apartamento onde ele mora em Santa Catarina e em um prédio em Brasília. A defesa de Jair Renan ainda não foi localizada até a publicação desta notícia.

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Em nota, a PCDF afirma que "os mandados são cumpridos como objetivo de reprimir a prática, em tese, de crimes contra a fé pública e associação criminosa, além de crimes cometidos em prejuízo do erário do Distrito Federal".

"A investigação apontou para a existência de uma associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica passa pela inserção de um terceiro, 'testa de ferro' ou 'laranja', para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas 'fantasmas', utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas", aponta o texto da Polícia Civil.

Quem é Maciel Carvalho

Segundo nota da PCDF, o principal alvo da operação é Maciel Carvalho, instrutor de tiro de Jair Renan, suspeito de ser o mentor do esquema. Carvalho já foi alvo de duas ações da Polícia Civil do Distrito Federal neste ano - a "Succedere" e "Falso Coach" - e já havia sido preso. As investigações afirmam que o grupo agia a partir de um laranja e de empresas fantasmas.

A ação foi liderada pela delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DECOR).

Quem são os alvos da operação da Polícia Civil do DF

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