Exame Logo

PM do Rio confirma furto de 38 armas do comando geral

O presidente da CPI das Armas ficou surpreso porque o assalto ocorreu dentro do prédio do comando da corporação, em local onde sequer havia câmeras de segurança

Armas: o presidente da CPI das Armas ficou surpreso porque o assalto ocorreu dentro do prédio do comando da corporação, em local onde sequer havia câmeras de segurança (Bytmonas/ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 17h52.

A Corregedoria Interna da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) confirmou hoje (29) que no dia 29 de maio foram furtadas 38 armas da Reserva Única de Material Bélico do Quartel General da corporação, na Avenida Evaristo da Veiga, centro do Rio. Foram levadas 32 pistolas automáticas calibre 380 e seis revólveres calibre 38, além de 38 carregadores para as pistolas.

O pedido de informações sobre o desaparecimento das armas foi feito pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Armas da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado estadual Carlos Minc.

“Segundo a corregedoria, foram roubadas por PMs e devem estar agora nas mãos de bandidos, de marginais, assaltando a população e matando policiais militares, o que é inadmissível”, disse Minc.

O presidente da CPI das Armas ficou surpreso porque o assalto ocorreu dentro do prédio do comando da corporação, em local onde sequer havia câmeras de segurança. “É um estímulo ao roubo e à impunidade. E há uma lei da Alerj que obriga a ter câmeras de monitoramento. Aliás, foi uma recomendação de outra CPI das Armas, realizada há cinco anos.”

A ajudante geral da Corregedoria Interna, coronel Claudia Lovain de Menezes Cardoso, informou no ofício que existem “indícios de que o furto foi praticado pelos policiais militares que trabalhavam na Reserva Única de Material Bélico, já que o acesso é restrito a quem trabalha no local e a propriedade dessas armas era de conhecimento somente deles”, acrescentou Carlos Minc.

Após o furto, foi instaurada uma averiguação sumária, concluída com a identificação dos policiais militares que trabalhavam no local. A oficial superior não informou no documento o número de militares suspeitos pelo furto.

De acordo com a CPI das Armas da Alerj, o recente furto é mais um indicativo da precariedade da fiscalização do armamento utilizado pelas forças de segurança no Rio de Janeiro.

Segundo a comissão, em dez anos, entre 2005 e 2015, foram extraviadas ou roubadas 17.662 armas de empresas de segurança privada (que são controladas pela Polícia Federal), 1.016 da Polícia Civil e 645 da Polícia Militar.

Veja também

A Corregedoria Interna da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) confirmou hoje (29) que no dia 29 de maio foram furtadas 38 armas da Reserva Única de Material Bélico do Quartel General da corporação, na Avenida Evaristo da Veiga, centro do Rio. Foram levadas 32 pistolas automáticas calibre 380 e seis revólveres calibre 38, além de 38 carregadores para as pistolas.

O pedido de informações sobre o desaparecimento das armas foi feito pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Armas da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado estadual Carlos Minc.

“Segundo a corregedoria, foram roubadas por PMs e devem estar agora nas mãos de bandidos, de marginais, assaltando a população e matando policiais militares, o que é inadmissível”, disse Minc.

O presidente da CPI das Armas ficou surpreso porque o assalto ocorreu dentro do prédio do comando da corporação, em local onde sequer havia câmeras de segurança. “É um estímulo ao roubo e à impunidade. E há uma lei da Alerj que obriga a ter câmeras de monitoramento. Aliás, foi uma recomendação de outra CPI das Armas, realizada há cinco anos.”

A ajudante geral da Corregedoria Interna, coronel Claudia Lovain de Menezes Cardoso, informou no ofício que existem “indícios de que o furto foi praticado pelos policiais militares que trabalhavam na Reserva Única de Material Bélico, já que o acesso é restrito a quem trabalha no local e a propriedade dessas armas era de conhecimento somente deles”, acrescentou Carlos Minc.

Após o furto, foi instaurada uma averiguação sumária, concluída com a identificação dos policiais militares que trabalhavam no local. A oficial superior não informou no documento o número de militares suspeitos pelo furto.

De acordo com a CPI das Armas da Alerj, o recente furto é mais um indicativo da precariedade da fiscalização do armamento utilizado pelas forças de segurança no Rio de Janeiro.

Segundo a comissão, em dez anos, entre 2005 e 2015, foram extraviadas ou roubadas 17.662 armas de empresas de segurança privada (que são controladas pela Polícia Federal), 1.016 da Polícia Civil e 645 da Polícia Militar.

Acompanhe tudo sobre:Armascidades-brasileirasCrimeMetrópoles globaisPolícia MilitarRio de JaneiroRoubos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame