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Passeata dos sem-teto chega à prefeitura de São Paulo

Milhares de manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem teto chegaram à sede da prefeitura de São Paulo, reivindicando melhores condições de moradia

Protesto do Movimento dos Trabalhadores Sem teto (MTST): protesto reuniu pessoas das principais áreas de ocupação da cidade (Marcelo Camargo/ABr)

Protesto do Movimento dos Trabalhadores Sem teto (MTST): protesto reuniu pessoas das principais áreas de ocupação da cidade (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 11h34.

São Paulo - Os cerca de 2 mil manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem teto (MTST), segundo contagem da Polícia Militar (PM), chegaram por volta das 11h à sede da prefeitura de São Paulo, após quase duas horas de caminhada.

Eles saíram do Largo da Batata, na zona oeste da cidade, pelas avenidas Faria Lima, Rebouças e Consolação, provocando grande congestionamento.

O movimento, que reivindica melhores condições de moradia, reuniu pessoas das principais áreas de ocupação da cidade: Dona Deda, Capadócia, Faixa de Gaza, Estaiadinha, Nova Palestina, Chico Mendas, João Cândido, Che Guevara e Novo Pinheirinho.

O grupo de manifestantes foi acompanhado por equipes da Força Tática da PM e da Polícia Civil.

Segundo Guilherme Boulos, um dos coordenadores nacionais do MTST, o resultado da última reunião com a prefeitura, há uma semana, não foi satisfatório.

O movimento pede ao prefeito Fernando Haddad a revogação do decreto municipal que destina a área da Nova Palestina ao interesse social, com a construção de um parque, para que se torne área de interesse da habitação.

Segundo um dos coordenadores da ocupação Nova Palestina, Francisco Gomes Roldan, vivem atualmente na área 10 mil pessoas.

O movimento também pede que a prefeitura não entre com ações de despejo em áreas ocupadas.

De acordo com Boulos, a reintegração de posse da ocupação Vila Silvia, na zona leste, estava prevista para ocorrer hoje (26), mas foi adiada após protestos realizados pelo movimento em frente ao prédio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CHDU) ontem (25) e na segunda-feira (24).

Outra reivindicação dos manifestantes é o avanço em projetos habitacionais nas áreas do Campo Limpo e Paraisópolis.

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