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Origem das doações a Genoino e Delúbio será investigada

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que MP está investigando as doações feitas para pagar as multas impostas aos condenados no Mensalão

Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT: José Genoino e Delúbio conseguiram o dinheiro necessário para o pagamento das multas (CRISTIANO MARIZ/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 13h16.

Brasília -O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse hoje (5) que Ministério Público em São Paulo está investigando as doações feitas para pagar as multas impostas aos condenados na Ação Penal 470, o processo do Mensalão .

Até agora, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares conseguiram o dinheiro necessário para o pagamento das multas.

Janot ressaltou que as doações são legais, mas é preciso apurar a origem do dinheiro.

“Qualquer um pode fazer a doação. O que a gente quer compreender é a origem do dinheiro. Os cidadãos podem doar, isso não tem nenhum problema, não há nenhum ato ilícito nesse fato, mas o que se quer ver é se trata-se mesmo de doações ou não”, argumentou o procurador-geral.

Ontem (4), o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes considerou “esquisita” a rapidez com que condenados estão conseguindo arrecadar dinheiro para pagar multas impostas pelo STF.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse que não há ilegalidade e criticou as suspeitas de Gilmar Mendes.

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Janot ressaltou que as doações são legais, mas é preciso apurar a origem do dinheiro.

“Qualquer um pode fazer a doação. O que a gente quer compreender é a origem do dinheiro. Os cidadãos podem doar, isso não tem nenhum problema, não há nenhum ato ilícito nesse fato, mas o que se quer ver é se trata-se mesmo de doações ou não”, argumentou o procurador-geral.

Ontem (4), o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes considerou “esquisita” a rapidez com que condenados estão conseguindo arrecadar dinheiro para pagar multas impostas pelo STF.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse que não há ilegalidade e criticou as suspeitas de Gilmar Mendes.

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