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O Brasil que elegeu Dilma x o Brasil que quer impeachment

Em 2011, com três meses de governo, Dilma era aprovada por 47% dos brasileiros. Hoje, apenas 13% da população apoia a gestão da petista. Veja o infográfico.

Dilma Rousseff: apenas 13% da população apoia a gestão da petista (Ueslei Marcelino / Reuters)

Valéria Bretas

Publicado em 3 de maio de 2016 às 06h00.

São Paulo – Em 2010, a economista Dilma Rousseff - apresentada como "mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)" - sacramentou um momento histórico na política brasileira. Por 55 milhões de votos, a mineira foi eleita a primeira mulher presidente da República.

Seria difícil prever, porém, que meses depois de sua reeleição em 2014, quando mais de 54 milhões de brasileiros consagraram a ela mais uma vitória, Dilma registraria uma reprovação superior a do ex-presidente Fernando Collor de Mello , destituído do cargo em 1992.

Segundo o Datafolha, em agosto de 2015, 71% dos brasileiros consideravam a gestão da petista como ruim ou péssima. Já Collor, em setembro de 1992, tinha a reprovação de 68% dos eleitores.

Acusada de ter cometido crime de responsabilidade ao maquiar as contas públicas, Dilma Rousseff corre o risco de ser afastada do cargo já na próxima semana, quando o Senado avalia se o julgamento do processo de impeachment contra ela deve ser aberto.

A série histórica da pesquisa Datafolha revela a discrepância da opinião dos brasileiros que elegeram Dilma em 2010 de quem hoje clama pelo fim de seu mandato.

Em 2011, quando acumulava apenas três meses de governo, a petista conquistou a melhor avaliação de um presidente em início de mandato - em março daquele ano, 47% dos brasileiros aprovavam a gestão de Dilma Rousseff.

De lá para cá, a queda foi dura. No mês passado, apenas 13% classificou a gestão da petista como ótima ou boa.

Veja, no gráfico, as mudanças do Brasil que elegeu Dilma do Brasil que quer o impeachment.

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São Paulo – Em 2010, a economista Dilma Rousseff - apresentada como "mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)" - sacramentou um momento histórico na política brasileira. Por 55 milhões de votos, a mineira foi eleita a primeira mulher presidente da República.

Seria difícil prever, porém, que meses depois de sua reeleição em 2014, quando mais de 54 milhões de brasileiros consagraram a ela mais uma vitória, Dilma registraria uma reprovação superior a do ex-presidente Fernando Collor de Mello , destituído do cargo em 1992.

Segundo o Datafolha, em agosto de 2015, 71% dos brasileiros consideravam a gestão da petista como ruim ou péssima. Já Collor, em setembro de 1992, tinha a reprovação de 68% dos eleitores.

Acusada de ter cometido crime de responsabilidade ao maquiar as contas públicas, Dilma Rousseff corre o risco de ser afastada do cargo já na próxima semana, quando o Senado avalia se o julgamento do processo de impeachment contra ela deve ser aberto.

A série histórica da pesquisa Datafolha revela a discrepância da opinião dos brasileiros que elegeram Dilma em 2010 de quem hoje clama pelo fim de seu mandato.

Em 2011, quando acumulava apenas três meses de governo, a petista conquistou a melhor avaliação de um presidente em início de mandato - em março daquele ano, 47% dos brasileiros aprovavam a gestão de Dilma Rousseff.

De lá para cá, a queda foi dura. No mês passado, apenas 13% classificou a gestão da petista como ótima ou boa.

Veja, no gráfico, as mudanças do Brasil que elegeu Dilma do Brasil que quer o impeachment.

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