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No Planalto, café com Previdência

Tempos de conversa em Brasília. A quarta-feira começa com café da manhã no Palácio do Planalto. O presidente Michel Temer convocou toda a equipe política e aliados para fechar questão na PEC do teto de gastos e da  reforma da Previdência. Devem comparecer o time de ministros e caciques do Congresso, como os presidentes da […]

PLANALTO: Temer se reuniu com equipe contem para discutir PEC dos gastos; hoje, o tema é Previdência (Roberto Stuckert Filho/PR/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2016 às 06h41.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h26.

Tempos de conversa em Brasília. A quarta-feira começa com café da manhã no Palácio do Planalto. O presidente Michel Temer convocou toda a equipe política e aliados para fechar questão na PEC do teto de gastos e da  reforma da Previdência. Devem comparecer o time de ministros e caciques do Congresso, como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Renan Calheiros. Debates sobre a primeira pauta foram iniciados em jantar no Planalto nesta terça, por isso é a segunda discussão que concentra os holofotes.

Para Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, o texto está pronto. Falta a alta cúpula e aliados embarcarem na ideia, incluindo sindicatos, servidores públicos e militares. O Planalto pretendia apresentar o projeto na próxima sexta-feira, mas uma queda de braço pode dificultar os planos. Aliados como o PSDB afirmam que adiar a apresentação da matéria dará sinais de fraqueza diante de investidores. Por outro, políticos do primeiro escalão não querem uma reforma impopular às vésperas da eleição municipal.

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“O problema por trás da disputa é que o PSDB está pensando em 2018 e o Planalto também. O PSDB quer que o ônus das reformas fique com Temer, enquanto pretende ficar com o bônus de uma economia reativada”, afirma Leandro Gabiati, cientista político pela UnB e diretor da Dominium Relações Governamentais.

Eis o dilema: forçar a proposta pode quebrar a base e tirar o apoio necessário para votá-la. Se prevalecer a vontade racional da Fazenda e de Meirelles, o texto está pronto para ser enviado. Neste caso, a pressão de sindicatos e trabalhadores seria imediata. Se a prioridade for o critério político, haverá recuo, e uma pressão tucana. Café da manhã apimentado no Planalto.

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