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Nível do Cantareira sobe pelo 8º dia

Alta no Cantareira: o reservatório opera com 22,9% da capacidade

Alta no Cantareira: o reservatório opera com 22,9% da capacidade (Vagner Campos/ A2 FOTOGRAFIA/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 13h56.

São Paulo - O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da região metropolitana, registrou alta pelo oitavo dia seguido, mostram dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) nesta quinta-feira, 10. Outros dois sistemas tiveram aumento do volume de água armazenada, um manteve o nível e dois sofreram queda.

Responsável por abastecer cerca de 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 22,9% da capacidade, segundo cálculo tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera duas cotas do volume como se fossem volume útil do sistema. A alta foi de 0,5 ponto porcentual. No dia anterior, os reservatórios que formam o sistema estavam com 22,4%.

A última baixa do Cantareira foi em 26 de outubro, quando o nível desceu de 15,7% para 15,6%. Desde então, o manancial mantém uma sequência positiva - o que, no entanto, não foi suficiente para tirá-lo do volume morto.

De acordo com a Sabesp, o Cantareira está com -6,4% no índice negativo, alta de 0,5 ponto porcentual em relação ao dia anterior. Já conforme o terceiro índice, o nível variou de 17,3% para 17,7%.

Em 10 dias, choveu sobre os reservatórios que formam o Cantareira 91,5 mm, 41,7% da média histórica de dezembro, de 219,4 mm.

A chuva tem ajudado na recuperação do sistema, cuja pluviometria superou as expectativas em setembro e novembro.

A Sabesp também tem retirado menos água do Cantareira, que teve a vazão reduzida a menos da metade quando comparada ao período antes da crise hídrica, e outros mananciais tiveram de socorrer as áreas que eram atendidas por ele.

Além disso, a companhia passou a reduzir a pressão nas tubulações, o que deixa algumas regiões da cidade sem água por horas. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também oferece bônus para quem conseguir economizar água e aplica multa nos chamados "gastões".

Outros mananciais

Em crise severa, o Alto Tietê registrou o quinto aumento seguido nesta quinta-feira. O sistema, que opera com um volume morto adicionado no ano passado, subiu 0,2 ponto porcentual e está com 18,5% da capacidade, contra 18,3% do dia anterior.

Outro sistema que registrou alta foi o Rio Claro, que subiu de 66,5% para 66,6%. Por sua vez, o Alto Cotia se manteve estável em 78,2%.

Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas na capital e na Grande São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga caiu 0,2 ponto porcentual após mais um dia sem chuva e está com 87,6% da capacidade.

A queda do nível do Rio Grande foi ainda maior, de 0,4 ponto porcentual. Mesmo assim, o manancial é o que apresenta o maior porcentual entre os seis principais da Sabesp: 98,6%.

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São Paulo - O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da região metropolitana, registrou alta pelo oitavo dia seguido, mostram dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) nesta quinta-feira, 10. Outros dois sistemas tiveram aumento do volume de água armazenada, um manteve o nível e dois sofreram queda.

Responsável por abastecer cerca de 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 22,9% da capacidade, segundo cálculo tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera duas cotas do volume como se fossem volume útil do sistema. A alta foi de 0,5 ponto porcentual. No dia anterior, os reservatórios que formam o sistema estavam com 22,4%.

A última baixa do Cantareira foi em 26 de outubro, quando o nível desceu de 15,7% para 15,6%. Desde então, o manancial mantém uma sequência positiva - o que, no entanto, não foi suficiente para tirá-lo do volume morto.

De acordo com a Sabesp, o Cantareira está com -6,4% no índice negativo, alta de 0,5 ponto porcentual em relação ao dia anterior. Já conforme o terceiro índice, o nível variou de 17,3% para 17,7%.

Em 10 dias, choveu sobre os reservatórios que formam o Cantareira 91,5 mm, 41,7% da média histórica de dezembro, de 219,4 mm.

A chuva tem ajudado na recuperação do sistema, cuja pluviometria superou as expectativas em setembro e novembro.

A Sabesp também tem retirado menos água do Cantareira, que teve a vazão reduzida a menos da metade quando comparada ao período antes da crise hídrica, e outros mananciais tiveram de socorrer as áreas que eram atendidas por ele.

Além disso, a companhia passou a reduzir a pressão nas tubulações, o que deixa algumas regiões da cidade sem água por horas. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também oferece bônus para quem conseguir economizar água e aplica multa nos chamados "gastões".

Outros mananciais

Em crise severa, o Alto Tietê registrou o quinto aumento seguido nesta quinta-feira. O sistema, que opera com um volume morto adicionado no ano passado, subiu 0,2 ponto porcentual e está com 18,5% da capacidade, contra 18,3% do dia anterior.

Outro sistema que registrou alta foi o Rio Claro, que subiu de 66,5% para 66,6%. Por sua vez, o Alto Cotia se manteve estável em 78,2%.

Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas na capital e na Grande São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga caiu 0,2 ponto porcentual após mais um dia sem chuva e está com 87,6% da capacidade.

A queda do nível do Rio Grande foi ainda maior, de 0,4 ponto porcentual. Mesmo assim, o manancial é o que apresenta o maior porcentual entre os seis principais da Sabesp: 98,6%.

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