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MP pede prisão de executivo no caso de cartel da CPTM

A prisão preventiva foi pedida pelo fato de o executivo ser estrangeiro e não ter sido localizado para ser ouvido nas investigações, pois moraria no exterior

O caso: 11 empresas teriam dividido entre si três contratos administrativos, combinando as propostas a serem apresentadas nas licitações (Friedemann Vogel/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2015 às 15h05.

São Paulo - O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) pediu à Justiça a prisão preventiva de César Ponce de Leon, executivo da Alstom, acusado dos crimes de fraude a licitação e formação de cartel, em contratos firmados com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ( CPTM ).

Segundo a promotoria de Justiça, o executivo é estrangeiro e não foi localizado para ser ouvido nas investigações, pois moraria no exterior. Por estar fora do país, César não responderia ao processo criminal. Por isso, o promotor Marcelo Batlouni Mendroni pediu a prisão preventiva.

O requerimento do MP solicita comunicação à Polícia Federal e à Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal. A reportagem da Agência Brasil não conseguiu entrar em contato com o acusado.

O MP-SP chegou a denunciar à Justiça, neste mês, 11 executivos de empresas do setor ferroviário e um funcionário da CPTM por formação de cartel em contratos firmados em 2007 e 2008. As empresas teriam dividido entre si três contratos administrativos, combinando as propostas a serem apresentadas nas licitações.

As acusações são o resultado de investigação criminal feita a partir de documentos encaminhados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da análise das licitações, que demonstram práticas anticoncorrenciais nos procedimentos instaurados pela CPTM.

A Agência Brasil entrou em contato com a Alstom no Brasil e até a publicação desta matéria não se pronunciou.

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Segundo a promotoria de Justiça, o executivo é estrangeiro e não foi localizado para ser ouvido nas investigações, pois moraria no exterior. Por estar fora do país, César não responderia ao processo criminal. Por isso, o promotor Marcelo Batlouni Mendroni pediu a prisão preventiva.

O requerimento do MP solicita comunicação à Polícia Federal e à Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal. A reportagem da Agência Brasil não conseguiu entrar em contato com o acusado.

O MP-SP chegou a denunciar à Justiça, neste mês, 11 executivos de empresas do setor ferroviário e um funcionário da CPTM por formação de cartel em contratos firmados em 2007 e 2008. As empresas teriam dividido entre si três contratos administrativos, combinando as propostas a serem apresentadas nas licitações.

As acusações são o resultado de investigação criminal feita a partir de documentos encaminhados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da análise das licitações, que demonstram práticas anticoncorrenciais nos procedimentos instaurados pela CPTM.

A Agência Brasil entrou em contato com a Alstom no Brasil e até a publicação desta matéria não se pronunciou.

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