Polícia precisa corrigir falhas para reconquistar população
Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que país precisa corrigir suas falhas e tentar reconquistar a confiança da população que não crê na polícia
Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2013 às 17h29.
Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a constatação de que 70% das pessoas não crêem nas polícias brasileiras indica que os órgãos de segurança pública de todo o país precisam corrigir suas falhas e tentar reconquistar a confiança da população brasileira.
O percentual é resultado de uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a elaboração do Índice de Confiança na Justiça Brasileira.
"Acredito que esse dado mostra a necessidade de construirmos uma atuação policial que volte a inspirar confiança na população", disse o ministro hoje (5) em Brasília (DF). Para Cardozo, é importante que todos os envolvidos com o assunto, principalmente as autoridades policiais, reflitam sobre o resultado da pesquisa de opinião pública, que integra a 7ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
"Temos que refletir onde está a falha e como e onde corrigi-la. Os órgãos policiais têm que perceber de que maneira recuperar essa confiança. Os procedimentos equivocados e as ilegalidades têm que ser corrigidos e as corporações em geral têm que ter clareza de que, quando há vícios, tem que cortar na própria carne. Temos um trabalho [a fazer] para readquirir a confiança da população nas autoridades policiais".
Divulgado esta manhã, em São Paulo (SP), o 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta que, em 2012, pelo menos 1,89 mil pessoas foram mortas em confrontos com policiais civis e militares. A taxa é uma das mais altas do mundo. Segundo o estudo, nos Estados Unidos, por exemplo, 410 pessoas foram mortas em confrontos com policiais durante o ano passado.
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública também critica a ineficiência do sistema de segurança pública brasileiro, com policiais mal pagos, baixas taxas de esclarecimento de crimes e condições precárias de encarceramento de presos. "Não conseguimos oferecer serviços de qualidade, reduzir a insegurança e aumentar a confiança da população nas instituições", aponta o anuário.
Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a constatação de que 70% das pessoas não crêem nas polícias brasileiras indica que os órgãos de segurança pública de todo o país precisam corrigir suas falhas e tentar reconquistar a confiança da população brasileira.
O percentual é resultado de uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a elaboração do Índice de Confiança na Justiça Brasileira.
"Acredito que esse dado mostra a necessidade de construirmos uma atuação policial que volte a inspirar confiança na população", disse o ministro hoje (5) em Brasília (DF). Para Cardozo, é importante que todos os envolvidos com o assunto, principalmente as autoridades policiais, reflitam sobre o resultado da pesquisa de opinião pública, que integra a 7ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
"Temos que refletir onde está a falha e como e onde corrigi-la. Os órgãos policiais têm que perceber de que maneira recuperar essa confiança. Os procedimentos equivocados e as ilegalidades têm que ser corrigidos e as corporações em geral têm que ter clareza de que, quando há vícios, tem que cortar na própria carne. Temos um trabalho [a fazer] para readquirir a confiança da população nas autoridades policiais".
Divulgado esta manhã, em São Paulo (SP), o 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta que, em 2012, pelo menos 1,89 mil pessoas foram mortas em confrontos com policiais civis e militares. A taxa é uma das mais altas do mundo. Segundo o estudo, nos Estados Unidos, por exemplo, 410 pessoas foram mortas em confrontos com policiais durante o ano passado.
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública também critica a ineficiência do sistema de segurança pública brasileiro, com policiais mal pagos, baixas taxas de esclarecimento de crimes e condições precárias de encarceramento de presos. "Não conseguimos oferecer serviços de qualidade, reduzir a insegurança e aumentar a confiança da população nas instituições", aponta o anuário.