Manual da Petrobras só é fantástico no papel, diz executivo
Em depoimento, o ex-integrante de comitê da estatal disse que o manual de governança da Petrobras é "fantástico", mas só no papel
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2015 às 16h35.
Brasília - Em depoimento à CPI da Petrobras , o ex-integrante do Comitê de Auditoria da estatal Mauro Cunha disse que o Conselho de Administração da Petrobras não consegue enxergar atos isolados de corrupção.
O conselheiro afirmou que o manual de governança da estatal é "fantástico", mas só no papel.
"Essas estruturas falharam. A governança falhou. É preciso entender como", declarou.
Cunha foi o segundo depoente desta terça-feira, 28. Em sua oitiva, o conselheiro criticou a política de preços para combustíveis e a perda de valor de US$ 330 bilhões da empresa.
Ele também atacou a falta de independência do Conselho, constituído em sua maioria por indicados pelo governo, o acionista majoritário.
Segundo o conselheiro, há evidências de que o processo de investimento da companhia é falho. Ele revelou aos deputados que os projetos são aprovados pelo Conselho em grupo, o que seria uma brecha na governança da empresa.
"Não me lembro de nenhum projeto individual chegar ao Conselho", comentou o conselheiro, cujo mandato termina amanhã.
A CPI já começou a ouvir nesta tarde Nilo Vieira Filho, ex-presidente do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Brasília - Em depoimento à CPI da Petrobras , o ex-integrante do Comitê de Auditoria da estatal Mauro Cunha disse que o Conselho de Administração da Petrobras não consegue enxergar atos isolados de corrupção.
O conselheiro afirmou que o manual de governança da estatal é "fantástico", mas só no papel.
"Essas estruturas falharam. A governança falhou. É preciso entender como", declarou.
Cunha foi o segundo depoente desta terça-feira, 28. Em sua oitiva, o conselheiro criticou a política de preços para combustíveis e a perda de valor de US$ 330 bilhões da empresa.
Ele também atacou a falta de independência do Conselho, constituído em sua maioria por indicados pelo governo, o acionista majoritário.
Segundo o conselheiro, há evidências de que o processo de investimento da companhia é falho. Ele revelou aos deputados que os projetos são aprovados pelo Conselho em grupo, o que seria uma brecha na governança da empresa.
"Não me lembro de nenhum projeto individual chegar ao Conselho", comentou o conselheiro, cujo mandato termina amanhã.
A CPI já começou a ouvir nesta tarde Nilo Vieira Filho, ex-presidente do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).