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Líder de movimento social é preso no DF por extorsão

Sete pessoas do Movimento de Resistência Popular são suspeitas de extorsão e violência contra outros integrantes

Integrantes do Movimento Resistência Popular ocupam o prédio do Hotel Torre Palace, em Brasília (Elza Fiuza/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 15h47.

Brasília - A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na manhã de hoje (1º) sete pessoas ligadas ao Movimento de Resistência Popular (MRP).

Elas são suspeitas de extorsão e violência contra integrantes do movimento social. Três acusados ainda estão foragidos, entre eles o vice-líder do grupo. Um dos presos é Edson Francisco da Silva, líder do MRP.

As investigações indicaram que o grupo se aproveitava do auxílio-aluguel, benefício pago pelo Governo do Distrito Federal e que pode chegar a R$ 600.

Segundo a polícia, os líderes da organização “coagiam e obrigavam” as vítimas, filiadas ao movimento, a pagar entre R$ 50 e R$ 300 aos representantes do MRP.

“Caso não pagassem esse valor, elas eram ameaçadas de morte e até mesmo violentadas fisicamente. Jagunços e seguranças armados foram contratados por eles para ameaçar e agredir aqueles que deixassem de pagar a contribuição”, informou o delegado Luiz Henrique Dourado, chefe da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado do Distrito Federal,

Para o delegado, os líderes da organização têm patrimônio incompatível com a realidade dos integrantes do MRP.

“Segundo as investigações, quando o governo pagava o benefício, eles se reuniam para decidir as ações criminosas a serem empregadas e a partilha do dinheiro a ser feita.”

Este ano, o Movimento de Resistência Popular fez pelo menos cinco ocupações no Distrito Federal.

Passou dois meses no estacionamento da Secretaria de Agricultura e, em seguida, ocupou o Hotel Saint Peter, palco de um sequestro de um funcionário no ano passado.

Desde o fim de outubro, parte do grupo ocupa andares abandonados do que restou do Hotel Torre Palace, estrutura abandonada no centro da capital.

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As investigações indicaram que o grupo se aproveitava do auxílio-aluguel, benefício pago pelo Governo do Distrito Federal e que pode chegar a R$ 600.

Segundo a polícia, os líderes da organização “coagiam e obrigavam” as vítimas, filiadas ao movimento, a pagar entre R$ 50 e R$ 300 aos representantes do MRP.

“Caso não pagassem esse valor, elas eram ameaçadas de morte e até mesmo violentadas fisicamente. Jagunços e seguranças armados foram contratados por eles para ameaçar e agredir aqueles que deixassem de pagar a contribuição”, informou o delegado Luiz Henrique Dourado, chefe da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado do Distrito Federal,

Para o delegado, os líderes da organização têm patrimônio incompatível com a realidade dos integrantes do MRP.

“Segundo as investigações, quando o governo pagava o benefício, eles se reuniam para decidir as ações criminosas a serem empregadas e a partilha do dinheiro a ser feita.”

Este ano, o Movimento de Resistência Popular fez pelo menos cinco ocupações no Distrito Federal.

Passou dois meses no estacionamento da Secretaria de Agricultura e, em seguida, ocupou o Hotel Saint Peter, palco de um sequestro de um funcionário no ano passado.

Desde o fim de outubro, parte do grupo ocupa andares abandonados do que restou do Hotel Torre Palace, estrutura abandonada no centro da capital.

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