Leilão para operar trem-bala tem cronograma adiado
O edital que deve ser publicado na próxima segunda-feira (26) jogará a disputa para julho ou agosto de 2013
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2012 às 13h21.
Brasília - Embora a última estimativa do governo para o leilão do operador do trem-bala brasileiro fosse abril do próximo ano, o edital que deve ser publicado na próxima segunda-feira (26) jogará a disputa para julho ou agosto de 2013. A informação foi dada nesta quarta-feira pelo diretor da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Hélio Mauro França.
"O prazo entre a publicação do edital e o leilão propriamente dito passou a ser de oito meses. Essa mudança veio por sugestões durante a fase de consulta pública da minuta do edital, para dar mais tempo para a preparação das propostas técnicas, a formação dos consórcios e o levantamento do capital", disse o diretor, após participar no seminário "Trens de Passageiros - Uma Necessidade que se Impõe", na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Segundo França, outra mudança entre a minuta da licitação e a formatação final do edital é a exigência de experiência na operação de trens de alta velocidade. Pela proposta original, o operador do trem-bala que ligará a cidade de Campinas a São Paulo e ao Rio de Janeiro teria de ter pelo menos dez anos de atividade no ramo, mas a exigência caiu à metade.
"Ainda assim, os chineses estarão impedidos de operar a tecnologia, pois possuem um histórico com acidentes na última década", acrescentou o diretor. O não registro de acidentes no período é outra exigência.
Além disso, a estimativa de custo total do projeto do trem-bala - incluindo as obras de infraestrutura que serão licitadas posteriormente - subiu dos R$ 33,2 bilhões previstos anteriormente para R$ 35 bilhões.
Segundo França, isso ocorre porque o meio de transporte, que deveria ter entrado em operação em 2014, só começará a funcionar no fim desta década.
"O preço inicial considerava uma demanda para 42 trens, mas o sistema já começará a operar comercialmente com uma demanda próxima dos 84 trens de capacidade máxima. Por isso essa diferença no custo total", justificou.
Brasília - Embora a última estimativa do governo para o leilão do operador do trem-bala brasileiro fosse abril do próximo ano, o edital que deve ser publicado na próxima segunda-feira (26) jogará a disputa para julho ou agosto de 2013. A informação foi dada nesta quarta-feira pelo diretor da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Hélio Mauro França.
"O prazo entre a publicação do edital e o leilão propriamente dito passou a ser de oito meses. Essa mudança veio por sugestões durante a fase de consulta pública da minuta do edital, para dar mais tempo para a preparação das propostas técnicas, a formação dos consórcios e o levantamento do capital", disse o diretor, após participar no seminário "Trens de Passageiros - Uma Necessidade que se Impõe", na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Segundo França, outra mudança entre a minuta da licitação e a formatação final do edital é a exigência de experiência na operação de trens de alta velocidade. Pela proposta original, o operador do trem-bala que ligará a cidade de Campinas a São Paulo e ao Rio de Janeiro teria de ter pelo menos dez anos de atividade no ramo, mas a exigência caiu à metade.
"Ainda assim, os chineses estarão impedidos de operar a tecnologia, pois possuem um histórico com acidentes na última década", acrescentou o diretor. O não registro de acidentes no período é outra exigência.
Além disso, a estimativa de custo total do projeto do trem-bala - incluindo as obras de infraestrutura que serão licitadas posteriormente - subiu dos R$ 33,2 bilhões previstos anteriormente para R$ 35 bilhões.
Segundo França, isso ocorre porque o meio de transporte, que deveria ter entrado em operação em 2014, só começará a funcionar no fim desta década.
"O preço inicial considerava uma demanda para 42 trens, mas o sistema já começará a operar comercialmente com uma demanda próxima dos 84 trens de capacidade máxima. Por isso essa diferença no custo total", justificou.