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Kassab diz que trabalhará para que PSD apoie Dilma em 2014

Prefeito de São Paulo disse também que a sigla definirá uma unidade sobre a posição que deve adotar no Congresso em relação ao governo petista nos próximos meses

Segundo Kassab, a presidente não convidou o PSD para integrar oficialmente a base aliada no Congresso (Fernando Pereira//Secom)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 11h17.

Brasília - Depois de jantar com a presidente Dilma Rousseff, o prefeito de São Paulo e presidente do PSD, Gilberto Kassab , disse nesta terça-feira que trabalhará pessoalmente para que seu partido apoie a reeleição dela à Presidência em 2014 e que nos próximos meses a sigla definirá uma unidade sobre a posição que deve adotar no Congresso em relação ao governo petista.

"(Eu disse a ela que) caso ela fosse candidata à reeleição eu, do ponto de vista pessoal, eu iria defender sua reeleição dentro do partido. Mas é uma questão que será discutida ao longo do próximo ano", disse Kassab na Câmara dos Deputados, onde recebe uma homenagem pela gestão à frente da prefeitura de São Paulo.

Segundo ele, a presidente não convidou o PSD para integrar oficialmente a base aliada no Congresso e nem ofereceu à legenda uma vaga no seu ministério. Kassab, porém, disse que se a maioria dos membros do partido decidir pelo ingresso formal na aliança governista ficaria honrado com um convite para o ministério.

"Definido nosso posicionamento, caso seja esse direcionamento feito em relação a apoio à presidenta, seria uma honra muito grande", disse o presidente do PSD, criado há pouco mais de um ano e que elegeu quase 500 prefeitos no pleito de outubro. Com isso, a sigla tornou-se a quarta maior força no comando dos municípios, atrás de PMDB, PSDB e PT.

Dividido

Apesar de não integrar formalmente a base governista no Congresso, a maioria dos parlamentares do partido já tem apoiado várias propostas do Executivo, sendo inclusive mais fiel do algumas legendas que formam aliança governista.


Dias depois do segundo turno da eleição municipal, realizado em 28 de outubro, fontes do Planalto disseram à Reuters que Dilma pretendia fazer uma mudança de "pequena extensão" no primeiro escalão do governo para ampliar o espaço do PMDB na Esplanada dos Ministérios e para acomodar o PSD.

Kassab ponderou que o PSD ainda é um partido dividido e, passadas as eleições municipais, chegou a hora de ter uma posição oficial em relação ao governo.

"Todos sabem que o partido hoje ele tem entre seus integrantes alguns que vieram do apoio à candidatura do PSDB em 2010, como eu, e outros que vieram do apoio à candidatura do PT, como diversos companheiros de diversos Estados. Nós vamos, ao longo de 2013, pela primeira vez construir uma unidade", disse.

Questionado se há uma tendência dentro do PSD, Kassab disse que sua posição é favorável ao apoio ao governo.

"Eu posso falar por mim. O meu sentimento, a minha vontade é que nós possamos caminhar em 2014 com a presidente Dilma e seu projeto de reeleição", afirmou.

Segundo ele, esse posicionamento não tem data para ser definido, mas quanto antes melhor. "É importante até para que a gente possa atingir e conquistar essa unidade o mais rápido possível", disse.

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"(Eu disse a ela que) caso ela fosse candidata à reeleição eu, do ponto de vista pessoal, eu iria defender sua reeleição dentro do partido. Mas é uma questão que será discutida ao longo do próximo ano", disse Kassab na Câmara dos Deputados, onde recebe uma homenagem pela gestão à frente da prefeitura de São Paulo.

Segundo ele, a presidente não convidou o PSD para integrar oficialmente a base aliada no Congresso e nem ofereceu à legenda uma vaga no seu ministério. Kassab, porém, disse que se a maioria dos membros do partido decidir pelo ingresso formal na aliança governista ficaria honrado com um convite para o ministério.

"Definido nosso posicionamento, caso seja esse direcionamento feito em relação a apoio à presidenta, seria uma honra muito grande", disse o presidente do PSD, criado há pouco mais de um ano e que elegeu quase 500 prefeitos no pleito de outubro. Com isso, a sigla tornou-se a quarta maior força no comando dos municípios, atrás de PMDB, PSDB e PT.

Dividido

Apesar de não integrar formalmente a base governista no Congresso, a maioria dos parlamentares do partido já tem apoiado várias propostas do Executivo, sendo inclusive mais fiel do algumas legendas que formam aliança governista.


Dias depois do segundo turno da eleição municipal, realizado em 28 de outubro, fontes do Planalto disseram à Reuters que Dilma pretendia fazer uma mudança de "pequena extensão" no primeiro escalão do governo para ampliar o espaço do PMDB na Esplanada dos Ministérios e para acomodar o PSD.

Kassab ponderou que o PSD ainda é um partido dividido e, passadas as eleições municipais, chegou a hora de ter uma posição oficial em relação ao governo.

"Todos sabem que o partido hoje ele tem entre seus integrantes alguns que vieram do apoio à candidatura do PSDB em 2010, como eu, e outros que vieram do apoio à candidatura do PT, como diversos companheiros de diversos Estados. Nós vamos, ao longo de 2013, pela primeira vez construir uma unidade", disse.

Questionado se há uma tendência dentro do PSD, Kassab disse que sua posição é favorável ao apoio ao governo.

"Eu posso falar por mim. O meu sentimento, a minha vontade é que nós possamos caminhar em 2014 com a presidente Dilma e seu projeto de reeleição", afirmou.

Segundo ele, esse posicionamento não tem data para ser definido, mas quanto antes melhor. "É importante até para que a gente possa atingir e conquistar essa unidade o mais rápido possível", disse.

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