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Justiça italiana suspende extradição de Pizzolato

Ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil está preso na Itália e poderia voltar ao país a partir de segunda-feira

Ex-diretor de Marketing do BB foi condenado pelo Supremo durante o processo do mensalão (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 18h03.

Brasília - A Justiça italiana aceitou hoje (12) o recurso do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato e suspendeu a sua extradição para o Brasil, confirmou o Ministério da Justiça.

Ao falar sobre o assunto, o ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, disse que o governo brasileiro respeitará a decisão italiana.

“O governo brasileiro respeita imensamente a Justiça italiana, que tem, evidentemente, soberania para apreciar o pedido de extradição. Nós temos que aguardar a solução final. É um procedimento admitido pela legislação italiana e, portanto, o Brasil respeitará a decisão italiana, seja ela qual for. Embora, estaremos sempre lutando para que a decisão do Judiciário brasileiro seja cumprida, que é o que temos feito em conjunto, como o Ministério Público Federal”.

Ontem (11), Pizzolato iniciou uma greve de fome em protesto contra a extradição para o Brasil. Ele está preso na Itália e poderia voltar ao país a partir de segunda-feira (15).

Na semana passada, o Tribunal Administrativo Regional de Lazio, na Itália, havia autorizado a extradição ao não aceitar outro recurso em que a defesa alegava que os presídios brasileiros não têm condições de garantir a integridade física dos detentos.

O ex-diretor de Marketing do BB foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

Ele foi sentenciado a 12 anos e sete meses de prisão. Antes de ser condenado, Pizzolato, que tem cidadania italiana, fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, em Maranello.

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Brasília - A Justiça italiana aceitou hoje (12) o recurso do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato e suspendeu a sua extradição para o Brasil, confirmou o Ministério da Justiça.

Ao falar sobre o assunto, o ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, disse que o governo brasileiro respeitará a decisão italiana.

“O governo brasileiro respeita imensamente a Justiça italiana, que tem, evidentemente, soberania para apreciar o pedido de extradição. Nós temos que aguardar a solução final. É um procedimento admitido pela legislação italiana e, portanto, o Brasil respeitará a decisão italiana, seja ela qual for. Embora, estaremos sempre lutando para que a decisão do Judiciário brasileiro seja cumprida, que é o que temos feito em conjunto, como o Ministério Público Federal”.

Ontem (11), Pizzolato iniciou uma greve de fome em protesto contra a extradição para o Brasil. Ele está preso na Itália e poderia voltar ao país a partir de segunda-feira (15).

Na semana passada, o Tribunal Administrativo Regional de Lazio, na Itália, havia autorizado a extradição ao não aceitar outro recurso em que a defesa alegava que os presídios brasileiros não têm condições de garantir a integridade física dos detentos.

O ex-diretor de Marketing do BB foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

Ele foi sentenciado a 12 anos e sete meses de prisão. Antes de ser condenado, Pizzolato, que tem cidadania italiana, fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, em Maranello.

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