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Joaquim Levy diz ser preciso votar MPs e avançar agenda

Ministro da Fazenda acredita ser necessário votar rapidamente as medidas de ajuste fiscal para dar mais passos em direção a uma "agenda além do ajuste"


	Joaquim Levy: para ministro, medidas são "um primeiro passo para o que precisamos fazer para voltar para a rota do crescimento, para o aumento do emprego”
 (José Cruz/Agência Brasil)

Joaquim Levy: para ministro, medidas são "um primeiro passo para o que precisamos fazer para voltar para a rota do crescimento, para o aumento do emprego” (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 16h44.

Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje (5) que é preciso votar com rapidez as medidas de ajuste fiscal enviadas pelo governo ao Congresso Nacional para que se crie um ambiente favorável ao crescimento do país e aumento do emprego.

Levy disse que a aprovação das medidas são o primeiro passo para uma “agenda além do ajuste”, que ele chamou de “triplo A”.

“Temos que votar essas medidas que estão no Congresso o mais rápido possível porque elas criam um novo ambiente. É um primeiro passo para o que precisamos fazer para voltar para a rota do crescimento, para o aumento do emprego”, disse.

Ao falar sobre as negociações com os parlamentares para a aprovação das medidas provisórias 664 e 665, Levy disse que é importante manter a integridade das medidas e, novamente, reforçou que elas não retiram direitos dos trabalhadores.

A Medida Provisória 664 altera normas de pensão e a Medida Provisória 665 altera as regras do seguro-desemprego, seguro defeso e abono salarial.

“Tem havido um entendimento muito claro de que a gente tem que manter a integridade das medidas. Como sabemos, são medidas que não retiram nenhum direito do trabalhador, mas que, na verdade, consertam brechas que iam até contra os programas”, disse o ministro.

Joaquim Levy participou no início da tarde de reunião com o vice-presidente Michel Temer, que tem negociado com parlamentares a aprovação das medidas do ajuste fiscal, e com os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Eunício Oliveira (PMDB-CE).  

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