São Paulo - A empresa alemã Hess está em negociações com o Governo Federal para a instalação de máquinas automáticas de câmbio, com o objetivo de facilitar a vida dos turistas, principalmente durante a Copa do Mundo de 2014, informou nesta quinta-feira a companhia em uma féria bancária em São Paulo.

Os equipamento estão sendo expostos no Congresso da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que ocorre até amanhã na capital paulista.

Para atender a demanda de turistas que devem chegar ao país, as máquinas de câmbio podem ser instaladas em shoppings, aeroportos ou hotéis. Ela é capaz de aceitar até 15 moedas diferentes e é apresentada como uma saída para desafogar as casas de câmbio e facilitar a vida dos estrangeiros.

Na Europa, a Hess possui duas mil máquinas deste tipo em operação e no Brasil, um dos equipamentos já está operando em fase de testes em um shopping de Campinas, no interior de São Paulo.

De acordo com o diretor da Hess na América Latina, Denilson Guilhem, os equipamentos estão vindo da Alemanha e ainda este ano serão fabricados já no Brasil.

"As máquinas já estão totalmente adaptadas para o sistema brasileiro de câmbio. Além disso, elas também estão prontas para serem utilizadas por pessoas com necessidades especiais", explicou Guilhem à Efe.

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O equipamento funciona como um caixa eletrônico e, através do sistema online, é possível que os bancos mudem a cotação das moedas a qualquer momento, inclusive saber quanto há de moedas em cada máquina para a reposição.

A empresa também colocou em exposição outras duas máquinas que devem começar a ser instaladas em parceria com o governo e o Banco Central.

A primeira é capaz de receber todos os valores de moedas e em troca liberar um voucher para ser gasto no estabelecimento comercial onde estiver instalada ou ser programada para colocar crédito em celular ou outros tipos de transação.

Isso seria uma solução para as moedas que estão fora de circulação e causam prejuízo ao BC demandando nova fabricação.

A segunda máquina possibilita o pagamento de boletos sem a necessidade de o usuário ser correntista de algum banco. A pessoa deposita o valor, passa a conta por um leitor e retira o recibo e o troco.

Além de poder diminuir filas, o equipamento atende a uma demanda dos brasileiros que não possuem conta em banco. EFE