Haddad libera 3.500 moradias populares em área de parque
Terreno de 1 milhão de metros quadrados, localizado às margens da Represa Guarapiranga, em área de manancial, estava previsto para virar parque
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2014 às 14h34.
São Paulo - O prefeito Fernando Haddad (PT) alterou decreto de 2010 para permitir a construção de 3.500 moradias populares em parte do terreno onde está a ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) batizada de Nova Palestina, na Estrada do MBoi Mirim, na zona sul de São Paulo.
O terreno de 1 milhão de metros quadrados, localizado às margens da Represa Guarapiranga, em área de manancial, estava previsto para virar parque - os conjuntos para famílias carentes vão ocupar 30% da área, enquanto os outros 70% permanecem destinados para uma nova área verde.
A decisão de Haddad tem respaldo em alteração que os vereadores fizeram em julho no Plano Diretor, aprovado sob pressão e protestos do MTST.
O líder da entidade, o filósofo Guilherme Boulos, de 33 anos, promoveu acampamento de uma semana em frente à sede da Câmara Municipal, no centro da capital, exigindo dos vereadores dispositivos na nova lei que assegurassem a construção de moradias nos terrenos ocupados pelos sem-teto em Itaquera, na zona leste, na Ocupação Copa do Povo, e na zona sul, na Ocupação Nova Palestina.
Resistência
A decisão de Haddad, na verdade, contraria parte dos líderes do MTST, que exigiam do prefeito a construção de moradias em todo o terreno de 1 milhão de metros quadrados.
Mas o prefeito destinou apenas o "miolo" do terreno, de 300 mil metros quadrados, para os futuros prédios do Programa Minha Casa Minha Vida.
Os conjuntos vão ficar a uma distância de 300 metros da Guarapiranga, como exige a lei das áreas de preservação e de mananciais.
A previsão do governo municipal é construir 3.500 moradias populares no terreno, o que deve ser feito em uma parceria entre o MTST, a Prefeitura de São Paulo e o governo federal.
A construção de um parque nos outros 700 mil metros quadrados do terreno também foi assegurada pela alteração feita por Haddad no decreto de 2010.
São Paulo - O prefeito Fernando Haddad (PT) alterou decreto de 2010 para permitir a construção de 3.500 moradias populares em parte do terreno onde está a ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) batizada de Nova Palestina, na Estrada do MBoi Mirim, na zona sul de São Paulo.
O terreno de 1 milhão de metros quadrados, localizado às margens da Represa Guarapiranga, em área de manancial, estava previsto para virar parque - os conjuntos para famílias carentes vão ocupar 30% da área, enquanto os outros 70% permanecem destinados para uma nova área verde.
A decisão de Haddad tem respaldo em alteração que os vereadores fizeram em julho no Plano Diretor, aprovado sob pressão e protestos do MTST.
O líder da entidade, o filósofo Guilherme Boulos, de 33 anos, promoveu acampamento de uma semana em frente à sede da Câmara Municipal, no centro da capital, exigindo dos vereadores dispositivos na nova lei que assegurassem a construção de moradias nos terrenos ocupados pelos sem-teto em Itaquera, na zona leste, na Ocupação Copa do Povo, e na zona sul, na Ocupação Nova Palestina.
Resistência
A decisão de Haddad, na verdade, contraria parte dos líderes do MTST, que exigiam do prefeito a construção de moradias em todo o terreno de 1 milhão de metros quadrados.
Mas o prefeito destinou apenas o "miolo" do terreno, de 300 mil metros quadrados, para os futuros prédios do Programa Minha Casa Minha Vida.
Os conjuntos vão ficar a uma distância de 300 metros da Guarapiranga, como exige a lei das áreas de preservação e de mananciais.
A previsão do governo municipal é construir 3.500 moradias populares no terreno, o que deve ser feito em uma parceria entre o MTST, a Prefeitura de São Paulo e o governo federal.
A construção de um parque nos outros 700 mil metros quadrados do terreno também foi assegurada pela alteração feita por Haddad no decreto de 2010.