Brasil

Haddad confirma nomes de Filippi e Tatto

Político confirmou a indicação do ex-prefeito de Diadema José De Filippi para a Secretaria de Saúde e do líder do PT na Câmara dos Deputados, Jilmar Tatto, para a Secretaria dos Transportes


	O petista Fernando Haddad foi eleito novo prefeito da cidade de São Paulo:  "O convite é para executar um plano aprovado pela população".
 (Nacho Doce/Reuters)

O petista Fernando Haddad foi eleito novo prefeito da cidade de São Paulo:  "O convite é para executar um plano aprovado pela população". (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 17h56.

São Paulo - O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), confirmou, nesta quarta-feira, a indicação do ex-prefeito de Diadema José De Filippi para a Secretaria de Saúde e do líder do PT na Câmara dos Deputados, Jilmar Tatto, para a Secretaria dos Transportes, ambos são petistas. "Todas as escolhas são pessoais, minhas. Aceito sugestões, mas a decisão final é minha", disse Haddad.

O prefeito eleito ressaltou a experiência, como gestor, e a "capacidade de liderança" dos dois futuros secretários da Saúde e Transportes, duas das áreas em que há mais reclamações da população paulistana, em decorrência dos serviços prestados não atenderem as expectativas. "(Eles) foram convidados por suas qualidades de gestor público", reforçou.

Haddad explicou que a Secretaria da Saúde terá como uma das principais linhas de trabalho explorar parcerias com vários níveis de governo (estadual e federal) e também com a iniciativa privada, incluindo as parcerias público-privadas (PPPs). Na coletiva desta quarta-feira, realizada na sede do governo de transição, o petista reforçou a promessa de campanha de que não iria romper as parcerias com as Organizações Sociais de Saúde (OS). "Não tenho nenhum problema de relacionamento com as OS", assegurou.

Com relação à Secretaria de Transportes, o prefeito lembrou que Tatto ajudou na implementação no município (quando ocupou essa mesma pasta na gestão Marta Suplicy) do Bilhete Único. E que agora vai contribuir para executar uma de suas promessas de campanha, o Bilhete Único Mensal. "(Tatto) foi um dos responsáveis pela implantação do Bilhete Único e dos corredores (de ônibus), ele acompanhou todo o processo de reforma do sistema (de transportes). Há novas modalidades desse bilhete e novos corredores", destacou Haddad.


O prefeito disse também que as indicações de Filippi e de Tatto têm o objetivo de contemplar o plano de governo apresentado durante sua campanha. "O convite é para executar um plano aprovado pela população."

Filippi foi tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff na campanha de 2010 e também do comitê da reeleição do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após o escândalo do mensalão, em 2006. Tatto já foi secretário municipal dos Transportes no período de 2002 a 2004, quando Marta Suplicy (PT), hoje ministra da Cultura, era a prefeita de São Paulo.

Além desses dois nomes, Haddad anunciou, na última segunda-feira (12), outros cinco secretários: Marcos Cruz (Finanças), Antonio Donato (Governo), Leda Paulani (Planejamento), Fernando de Mello Franco (Desenvolvimento Urbano) e Luís Fernando Massonetto (Negócios Jurídicos).

Tarifas

O prefeito eleito disse que não pretende reajustar a tarifa de ônibus acima da inflação. Haddad, no entanto, ressaltou que a discussão em torno do aumento do preço da passagem depende de diversos fatores, dentre eles a renovação das concessões das empresas de ônibus, que vencem em julho de 2013. "Isso nós vamos, oportunamente, discutir. Não temos interesse de dar ajuste acima da inflação", emendou.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasFernando HaddadMetrópoles globaisPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticos brasileirosPrefeitosPT – Partido dos Trabalhadoressao-paulo

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP