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Governo estuda próxima etapa do Minha Casa, Minha Vida

Dilma diz que o governo avalia "o tamanho do desafio" que colocará para si mesmo na próxima fase do programa federal de habitações populares

Dilma durante a 5ª Conferência Nacional das Cidades: a presidente comemorou a marca de 2 milhões de moradias e afirmou que o governo estabelecerá um novo patamar  (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma durante a 5ª Conferência Nacional das Cidades: a presidente comemorou a marca de 2 milhões de moradias e afirmou que o governo estabelecerá um novo patamar (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 06h43.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou na quarta-feira, durante conferência que reúne representantes de movimentos sociais, que o governo avalia "o tamanho do desafio" que colocará para si mesmo na próxima fase do programa federal de habitações populares Minha Casa, Minha Vida.

Ao discursar na abertura do evento organizado pelo Ministério das Cidades, a presidente comemorou a marca de 2 milhões de moradias contratadas desde 2011 pelo programa, e afirmou que o governo estabelecerá um novo patamar para o Minha Casa, Minha Vida.

"Nós estamos avaliando agora a continuidade do programa", disse Dilma. "Agora vamos colocar um outro padrão para ser seguido independentemente do que acontecer em 2014", afirmou, referindo-se às eleições do ano que vem.

Dilma anunciou em outubro que o governo estuda lançar uma terceira fase do Minha Casa, Minha Vida, programa iniciado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante seu segundo mandato, que tem como meta reduzir o déficit habitacional do país.

A maioria das residências construídas no âmbito do programa é destinada a famílias de baixa renda e a compra dos imóveis é subsidiada. Até o fim de 2014, ainda serão contratadas outras 750 mil unidades habitacionais pelo programa.

No discurso de quarta-feira, Dilma muniu-se de dados e resultados de seu governo e de Lula, e defendeu conquistas do governo em áreas como o combate à pobreza e o saneamento básico, além de exaltar programas como o Mais Médicos e o Luz Para Todos.

"Um governo não pode fazer política para as coisas, como muitas vezes se faz, olhando o quanto de cimento, o quanto de ferro ou os números. Tem de olhar para a realização que muda a vida das pessoas", disse.

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