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FHC quer entrar; Cunha 5 vezes réu…

O pente-fino de Temer O vice-presidente Michel Temer definiu que fará uma auditoria nos bancos públicos caso assuma a presidência no lugar de Dilma Rousseff. O plano é analisar com lupa as principais operações feitas durante a gestão petista por Caixa, Banco do Brasil, BNDES, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia. A motivação, como […]

Fernando Henrique Cardoso: ex-presidente disse que o Brasil hoje tem medo e incerteza (Divulgação/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2016 às 07h08.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h26.

O pente-fino de Temer

O vice-presidente Michel Temer definiu que fará uma auditoria nos bancos públicos caso assuma a presidência no lugar de Dilma Rousseff. O plano é analisar com lupa as principais operações feitas durante a gestão petista por Caixa, Banco do Brasil, BNDES, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia. A motivação, como era de se esperar, é o descontrole de bancos estatais durantes os últimos anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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FHC quer embarcar

Para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o PSDB tem que participar de um eventual governo de Michel Temer. Ele mesmo foi ministro durante o governo de Itamar Franco após o impeachment de Fernando Collor. FHC reforça a posição defendida pelo senador José Serra, que nesta segunda-feira voltou a dizer que o partido não pode deixar Temer “ao relento”. Um grupo de tucanos, liderados pelo senador Aécio Neves e pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defende que o PSDB dê apoio a Temer sem assumir cargos. A decisão final do partido deve ser tomada no dia 3 de maio.

Mais munição contra Cunha

O Supremo Tribunal Federal anunciou a abertura de mais dois inquéritos contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Os novos pedidos também estão relacionados à Operação Lava-Jato e foram encaminhados pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot e autorizados pelo ministro Teori Zavascki. Os novos inquéritos correm em segredo de Justiça. Com eles, Cunha passa a ser réu em cinco procedimentos no Supremo.

Começam os trabalhos

A Comissão do Impeachment no Senado começa os trabalhos nesta terça-feira. Em reunião realizada na tarde de ontem, o Senado aprovou os nomes para a Comissão do Impeachment, que vai analisar o processo da presidente Dilma Rousseff. Dos 21 escolhidos, o governo conta com o apoio de apenas cinco. O presidente da Comissão deve ser Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba, enquanto o provável relator é Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais. O PT ameaça recorrer à Justiça para evitar que o tucano seja relator alegando que ele já tem uma posição definida e não está isento para julgar a presidente.

Renan diz não

O presidente do Senado, Renan Calheiros, negou o pedido feito por sete senadores para que o processo de impeachment do vice-presidente Michel Temer fosse analisado junto com o da presidente Dilma Rousseff na Casa. Para o autor do pedido, João Capiberibe (PSB-AL) os pedidos deveriam ser analisados ao mesmo tempo porque os crimes pelos quais ambos são acusados, as pedaladas fiscais, são assinados pelos dois. Calheiros disse que, embora sejam semelhantes, as acusações são sobre “atos administrativos independentes” e, por isso, o pedido não poderia ir para frente.

Meirelles ou Serra na Fazenda

O Ministério da Fazenda de um possível governo Michel Temer deve ficar mesmo entre o senador tucano José Serra (PMDB) e o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles (PSD). Depois de se reunir com Meirelles no sábado, Temer encontrou Serra na noite de domingo. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Serra tem apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. Para ambos, o tucano teria bom fluxo no Congresso – algo imprescindível para aprovar medidas de recuperação econômica – e não seria rejeitado pelo mercado financeiro. José Serra, por sua vez, sinalizou que aceitaria o cargo, mas que gostaria de indicar os nomes para a pasta de Planejamento e para o Banco Central e o BNDES.

Oi anuncia acordo

A companhia telefônica Oi anunciou nesta segunda-feira um acordo com o banco Moelis & Company, que assessora um grupo de titulares de dívidas da Oi. O acordo é o passo inicial para discussões sobre a reestruturação de dívidas da companhia. A Oi tem uma dívida de quase 55 bilhões de reais. Desse montante, 35 bilhões são de investidores que compraram os títulos de dívida no exterior. Nesta segunda, as ações ordinárias da Oi subiram 9,7%; e as preferenciais, 20,6%. Mesmo com a alta de hoje, os papéis acumulam perdas de mais de 40% no ano.

Conta digital

O Conselho Monetário Nacional autorizou nesta segunda-feira as instituições financeiras a abrir e fechar contas sem que haja contato presencial com os clientes. Silvia Marques, chefe do departamento de regulação do sistema financeiro do Banco Central, afirmou que a norma prevê a utilização de tecnologia para evitar fraudes, dando como exemplo o uso de certificação eletrônica e de ferramentas de reconhecimento de voz e imagem.

Arábia 2030

O príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, anunciou nesta segunda-feira um plano de reforma da economia do país. Com cerca de 16% das reservas mundiais de petróleo, o país tem uma economia baseada principalmente na prospecção e na exportação de petróleo, que corresponde a 45% de seu PIB e a mais de 90% das exportações. O plano, chamado de Vision 2030, prevê a diversificação da economia saudita nos próximos 14 anos para áreas como turismo. O Vision 2030 prevê também a venda de ações da Aramco, gigante estatal do petróleo. Nos últimos anos, a economia da Arábia Saudita vem sofrendo com a queda no preço do barril de petróleo, o que já deixou um déficit de 98 bilhões de dólares no ano passado.

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