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Falta de terreno leva Minha Casa, Minha Vida para interior de SP

Construtoras do projeto passarão a ocupar as chamadas regiões periféricas do estado, segundo seus representantes

Governo lançou oficialmente em meados do mês passado a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida (Ricardo Stuckert/Presidência da República)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 14h52.

São Paulo - A escassez de espaços adequados para construção de imóveis na capital paulista deve fazer com que o principal público a ser atendido pelo programa Minha Casa, Minha Vida em São Paulo passe a ocupar as chamadas regiões periféricas do Estado, afirmaram representantes de construtoras e incorporadoras nesta terça-feira.

"(A cidade de) São Paulo não tem terrenos que viabilizem projetos do Minha Casa, Minha Vida. Pode-se atuar no extremo leste do Estado, mas não há condição de construir para o principal público do programa nos grandes centros urbanos", disse o diretor geral da Living --braço da Cyrela Brazil Realty voltado para baixa renda--, Antônio Guedes, em evento do Secovi-SP, que representa o setor imobiliário na capital paulista.

Segundo o executivo, além de passar a considerar o interior do Estado, o setor tem como desafio ainda maior a criação de infraestrutura necessária para que sejam desenvolvidas habitações em condições adequadas.

"A grande questão é usar o interior de São Paulo e criar infraestrutura, caso contrário será muito difícil construir imóveis para essa classe", acrescentou, se referindo à população que ganha até 1.600 reais por mês e que será contemplada com 60 por cento das 2 milhões de moradias no país previstas na segunda fase do programa habitacional.

Na visão do diretor superintendente da Direcional Engenharia, Roberto Senna, a parceria entre os governos federal, estadual e municipal é determinante para que a criação de moradias para a população de baixa renda não tenha efeito contrário ao previsto, dando origem a um novo problema: a "favelização" das regiões.

"Não adianta pensar em novas unidades habitacionais sem pensar nos desafios, principalmente infraestrutura. Nem governo nem iniciativa privada sozinhos conseguem isso. O programa só pode ser levado adiante com atuação conjunta", disse ele.

O governo lançou oficialmente em meados do mês passado a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, com recursos da ordem de 125,7 bilhões de reais. O preço médio das habitações nesta etapa passou a 55,2 mil reais.

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São Paulo - A escassez de espaços adequados para construção de imóveis na capital paulista deve fazer com que o principal público a ser atendido pelo programa Minha Casa, Minha Vida em São Paulo passe a ocupar as chamadas regiões periféricas do Estado, afirmaram representantes de construtoras e incorporadoras nesta terça-feira.

"(A cidade de) São Paulo não tem terrenos que viabilizem projetos do Minha Casa, Minha Vida. Pode-se atuar no extremo leste do Estado, mas não há condição de construir para o principal público do programa nos grandes centros urbanos", disse o diretor geral da Living --braço da Cyrela Brazil Realty voltado para baixa renda--, Antônio Guedes, em evento do Secovi-SP, que representa o setor imobiliário na capital paulista.

Segundo o executivo, além de passar a considerar o interior do Estado, o setor tem como desafio ainda maior a criação de infraestrutura necessária para que sejam desenvolvidas habitações em condições adequadas.

"A grande questão é usar o interior de São Paulo e criar infraestrutura, caso contrário será muito difícil construir imóveis para essa classe", acrescentou, se referindo à população que ganha até 1.600 reais por mês e que será contemplada com 60 por cento das 2 milhões de moradias no país previstas na segunda fase do programa habitacional.

Na visão do diretor superintendente da Direcional Engenharia, Roberto Senna, a parceria entre os governos federal, estadual e municipal é determinante para que a criação de moradias para a população de baixa renda não tenha efeito contrário ao previsto, dando origem a um novo problema: a "favelização" das regiões.

"Não adianta pensar em novas unidades habitacionais sem pensar nos desafios, principalmente infraestrutura. Nem governo nem iniciativa privada sozinhos conseguem isso. O programa só pode ser levado adiante com atuação conjunta", disse ele.

O governo lançou oficialmente em meados do mês passado a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, com recursos da ordem de 125,7 bilhões de reais. O preço médio das habitações nesta etapa passou a 55,2 mil reais.

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