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Exército vai ocupar o Complexo da Maré no dia 7 de abril

Ação foi batizada de Operação São Francisco e contará com 1,5 mil militares, na primeira etapa, que patrulharão as ruas do entorno

Policiais em ação durante uma operação no no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 19h07.

Rio - O Exército ocupará o Complexo da Maré, na zona norte do Rio, no dia 7 de abril. A ação foi batizada de Operação São Francisco e contará com 1,5 mil militares, na primeira etapa, que patrulharão as ruas do entorno, enquanto policiais militares e civis entrarão no conjunto de favelas .

Na segunda fase, 4 mil agentes das Forças Armadas (que inclui Marinha e Aeronáutica) e da Força Nacional de Segurança atuarão na comunidade, até a implantação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) prevista para o segundo semestre deste ano. Três batalhões da Brigada de Infantaria Paraquedista estão de prontidão para a ocupação da comunidade, que seguirá os mesmos moldes da operação no Complexo do Alemão.

O Exército já realizou operações na área nesta quarta. As ações, porém, não caracterizam o início da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que será usada na ocupação definitiva do conjunto de favelas. Para isso, ainda é preciso a publicação de um decreto presidencial.

Até lá, as Forças Armadas só poderão atuar na Maré em missões de levantamento de área e serviços de inteligência, que já estão sendo feitos. Com a GLO as Forças Armadas terão poder de polícia e poderão fazer patrulhas, vistorias e prisões em flagrante.

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Na segunda fase, 4 mil agentes das Forças Armadas (que inclui Marinha e Aeronáutica) e da Força Nacional de Segurança atuarão na comunidade, até a implantação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) prevista para o segundo semestre deste ano. Três batalhões da Brigada de Infantaria Paraquedista estão de prontidão para a ocupação da comunidade, que seguirá os mesmos moldes da operação no Complexo do Alemão.

O Exército já realizou operações na área nesta quarta. As ações, porém, não caracterizam o início da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que será usada na ocupação definitiva do conjunto de favelas. Para isso, ainda é preciso a publicação de um decreto presidencial.

Até lá, as Forças Armadas só poderão atuar na Maré em missões de levantamento de área e serviços de inteligência, que já estão sendo feitos. Com a GLO as Forças Armadas terão poder de polícia e poderão fazer patrulhas, vistorias e prisões em flagrante.

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