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ES, MG e SP querem detalhes da intervenção do Exército no RJ

ÀS SETE - Secretários de segurança dos estados têm reunião marcada com o ministro da Justiça para discutir rotas de fuga de traficantes do Rio

Exército: os secretários querem, é claro, evitar que espólios das ações militares se transfiram como problema para os estados vizinhos (Ricardo Moraes/Reuters)

Exército: os secretários querem, é claro, evitar que espólios das ações militares se transfiram como problema para os estados vizinhos (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2018 às 06h32.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2018 às 07h19.

A intervenção federal ainda é assunto central em Brasília. Nesta quinta-feira, os secretários de segurança de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais têm reunião marcada com o ministro da Justiça, Torquato Jardim, para discutir rotas de fuga de traficantes do Rio de Janeiro para dentro de seus estados.

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Os secretários querem, é claro, evitar que espólios das ações militares se transfiram como problema para os estados vizinhos.

O encontro foi encomendado pelo secretário de Segurança de Minas, Sérgio Barboza Menezes. Na reunião, a ideia é que os agentes dos estados tenham acesso aos detalhes da intervenção, incluindo estratégias militares, de inteligência e reflexos para a região para que se planejem de forma adiantada, inclusive nas regiões fronteiriças.

Será um acesso privilegiado a informações, pois pouco se sabe ainda da extensão que terá a intervenção em âmbito jurídico e político.

Oposicionistas criticaram ao longo de todo o dia de ontem a falta de clareza das ações no Rio, em especial a questão dos mandatos coletivos de busca, apreensão e prisões, que fariam investigadores terem liberdade de entrar nas casas de regiões inteiras, contrariando o dispositivos que exige endereço específico para diligências policiais.

As vozes contrárias insistem que a intervenção é uma medida “sem planejamento” e de caráter eleitoral populista. Os discursos de congressistas motivaram manifestação da presidência.

“O presidente da República não se influenciou por nenhum outro fator, a não ser atender a uma demanda da sociedade. É essa a única lógica que motivou a intervenção federal na área de segurança pública do estado do Rio de Janeiro”.

Os secretários, na reunião de hoje, devem saber o grau de organização que há por trás da intervenção. A população precisará esperar um pouco mais.

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