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Doria no Oriente Médio

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), não fez nenhuma aparição surpresa pela cidade no começo da manhã desta segunda-feira. O prefeito começou neste domingo 12 uma viagem de quatro dias por Dubai, Abu Dhabi (ambas nos Emirados Árabes) e Doha, capital do Catar, para tentar vender seu programa de privatização, que abrange os […]

JOÃO DORIA: o prefeito de São Paulo chegou a varrer o chão, mas não consegue atender demanda de reparos na cidade / Prefeitura de São Paulo / Divulgação
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2017 às 05h41.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h42.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), não fez nenhuma aparição surpresa pela cidade no começo da manhã desta segunda-feira. O prefeito começou neste domingo 12 uma viagem de quatro dias por Dubai, Abu Dhabi (ambas nos Emirados Árabes) e Doha, capital do Catar, para tentar vender seu programa de privatização, que abrange os complexos de Interlagos e Anhembi e a concessão do Estádio do Pacaembu, aos fundos de investimento árabes. No total, são 55 lotes de privatização.

Doria viaja na companhia de apenas seu secretário municipal de Relações Internacionais, o empresário Júlio Serson, para evitar custos extras. Os dois viajam sem assessores e com as passagens e hospedagens pagas pelos governos dos Emirados Árabes e do Catar. “Nosso objetivo é sensibilizar essa comunidade de investidores para que venham para o Brasil e ajudem a realizar esses investimentos aqui”, afirmou Doria no fim de semana.

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Pouco depois de ser eleito, em novembro do ano passado, Doria afirmou que pretendia se inspirar no modelo de gestão do autódromo de Abu Dhabi para a privatização do complexo brasileiro de Interlagos. A visita à capital do país visa, justamente, despertar o interesse do mercado para colocar este e outros planos de privatização em prática.

O prefeito viajou em alta, já que no fim de semana uma pesquisa do Datafolha apontou que seu governo tem aprovação de 44% da população e é rejeitado por 13%. A impressão, até aqui, é baseada muito mais no estilo e nas declarações de Doria, do que em grandes projetos. A viagem ao Oriente Médio é uma tentativa de mudar isso.

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