Belo Horizonte (Leandro Fonseca/Exame)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 27 de maio de 2024 às 16h19.
Última atualização em 28 de maio de 2024 às 08h16.
Na corrida pela prefeitura de Belo Horizonte, a pesquisa da empresa 100% Cidades, em parceria com a Futura Inteligência, obtida com exclusividade pela EXAME, aponta para um cenário embaralhado com seis candidatos em empate técnico.
O deputado estadual Bruno Engler (PL), que terá apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, aparece à frente com 14,8%, o senador Carlos Viana (Podemos) tem 14,2% e o ex-deputado estadual João Leite (PSDB) tem 10,9%. Na sequência, o deputado federal Rogério Correia (PT) tem 10,5%, a deputada federal Duda Salabert (PDT) aparece com 9,3% e o atual prefeito Fuad Noman (PSD) tem 8,8%. Todos os nomes estão empatados dentro da margem de erro.
Outros candidatos como Ana Paula Siqueira (REDE), Gabriel Azevedo (MDB), Bella Gonçalves (PSOL) e Luísa Barreto (NOVO) têm menos de 4% cada. Barreto terá apoio do governador de Minas Gerais Romeu Zema. Apesar dos 10 nomes apresentados, 11,7% dos eleitores afirmaram que vão votar branco ou nulo e 12,6% estão indecidos.
Em quinto lugar na pesquisa estimulada, Noman lidera o cenário espontâneo com 7,1%, empatado pela margem de erro com Engler, que tem 6,4%. Rogério Correia aparece com 4,7% e Duda Salabert tem 2,6%. Os demais candidatos não somam mais de 2%.
O alto número de candidatos não diminuiu os eleitores de indecisos, que chegam a 59,2%. Além disso, 10,2% dos eleitores afirmaram que votariam em branco, nulo ou em nenhum candidato.
A pesquisa Futura/100% cidades foi registrada no TSE como MG-09008/2024 e ouviu 1.000 pessoas entre os dias 5 e 9 de abril, usando a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para um nível de confiança de 95%.
As eleições municipais de 2024 vão acontecer no dia 6 de outubro de 2024, o primeiro domingo do mês. Já o segundo turno, se houver, deve acontecer no último domingo do mês, dia 27 outubro, nas cidades com mais de 200.000 eleitores em que a candidata ou candidato mais votado à prefeitura não tenha atingido a maioria absoluta, isto é, metade mais um dos votos válidos (excluídos brancos e nulos).