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Dilma quer saber tudo sobre espionagem dos EUA no Brasil

A presidente disse que conversou sobre a espionagem e pediu as explicações sobre o tema em reunião reservada com Obama

Dilma e Obama durante encontro do G20: o presidente americano se comprometeu, na reunião de ontem, a dar respostas, disse Dilma (Sergei Karpukhin/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 11h20.

São Petersburgo, Rússia - A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira,06, que o Brasil quer saber "tudo o que há" sobre o País nos serviços de espionagem dos Estados Unidos, após a denúncia de que autoridades norte-americanas estariam espionando o Palácio do Planalto, inclusive a presidente.

"Quero saber tudo o que há sobre o Brasil, tudo o que é feito com o Brasil", disse nesta manhã em entrevista coletiva no aeroporto de São Petersburgo, antes de deixar a Rússia, onde participou da reunião do G-20.

Dilma disse que conversou sobre a espionagem e pediu as explicações sobre o tema em reunião reservada, realizada ontem à noite, com o presidente norte-americano, Barack Obama.

Segundo a presidente, Obama quer pessoalmente "criar condições políticas" para a visita de Estado programada para Dilma em outubro nos EUA. "Minha viagem vai depender de condições políticas", afirmou.

Durante a entrevista coletiva, Dilma afirmou que é "muito complicado saber disso (espionagem) pelos jornais". A presidente comentou que existiriam rumores de que novas denúncias poderiam vir à tona durante o fim de semana e que também por isso pediu explicações e o detalhamento completo sobre as atividades do serviço secreto norte-americanas a respeito do Brasil.

Obama se comprometeu, na reunião de ontem, a dar respostas para "integral esclarecimento dos fatos", disse Dilma.

A presidente comentou que relatou ceticismo com relação ao tema a Obama e o norte-americano se comprometeu pessoalmente a acompanhar o tema.

Ficou combinado entre os dois presidentes que o novo ministro de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e a conselheira de Segurança Nacional da Casa Branca, Susan Rice, conversarão na próxima quarta-feira a respeito de providências sobre o assunto. Dilma disse que "não tem expectativas" sobre a reação norte-americana e que vai aguardar os fatos.

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São Petersburgo, Rússia - A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira,06, que o Brasil quer saber "tudo o que há" sobre o País nos serviços de espionagem dos Estados Unidos, após a denúncia de que autoridades norte-americanas estariam espionando o Palácio do Planalto, inclusive a presidente.

"Quero saber tudo o que há sobre o Brasil, tudo o que é feito com o Brasil", disse nesta manhã em entrevista coletiva no aeroporto de São Petersburgo, antes de deixar a Rússia, onde participou da reunião do G-20.

Dilma disse que conversou sobre a espionagem e pediu as explicações sobre o tema em reunião reservada, realizada ontem à noite, com o presidente norte-americano, Barack Obama.

Segundo a presidente, Obama quer pessoalmente "criar condições políticas" para a visita de Estado programada para Dilma em outubro nos EUA. "Minha viagem vai depender de condições políticas", afirmou.

Durante a entrevista coletiva, Dilma afirmou que é "muito complicado saber disso (espionagem) pelos jornais". A presidente comentou que existiriam rumores de que novas denúncias poderiam vir à tona durante o fim de semana e que também por isso pediu explicações e o detalhamento completo sobre as atividades do serviço secreto norte-americanas a respeito do Brasil.

Obama se comprometeu, na reunião de ontem, a dar respostas para "integral esclarecimento dos fatos", disse Dilma.

A presidente comentou que relatou ceticismo com relação ao tema a Obama e o norte-americano se comprometeu pessoalmente a acompanhar o tema.

Ficou combinado entre os dois presidentes que o novo ministro de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e a conselheira de Segurança Nacional da Casa Branca, Susan Rice, conversarão na próxima quarta-feira a respeito de providências sobre o assunto. Dilma disse que "não tem expectativas" sobre a reação norte-americana e que vai aguardar os fatos.

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