Dilma anuncia programas na Bienal do Livro do Rio
Presidente quer incentivar a produção de livros de até R$ 10, em um projeto novo do governo
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2011 às 12h38.
São Paulo - A presença de Dilma Rousseff na abertura da 15.ª Bienal do Livro do Rio, hoje à noite, será a ocasião para o anúncio oficial do Programa do Livro Popular, para incentivar a produção de livros a até R$ 10, sobre o qual Galeno Amorim vem falando desde que assumiu a Presidência da Fundação Biblioteca Nacional, no início do ano. Será anunciado ainda o Programa de Internacionalização da Literatura Brasileira, com ações a serem desenvolvidas até 2020. Entre elas, bolsas de tradução, residências de tradutores estrangeiros no Brasil e de autores brasileiros no exterior e calendário de seminários.
Os atores Eriberto Leão, Thiago Lacerda e Marcello Antony participam do espaço Livro em Cena, sucesso da última edição que se repete agora, com Elba Ramalho interpretando "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto, e José Wilker, "Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto, entre as 11 sessões marcadas até o dia 11.
Os artistas emprestam sua imagem de forte apelo popular às obras, no esforço de torná-las mais atraentes. É esse, afinal, o objetivo da Bienal: vender livros, levá-los às mãos dos 600 mil visitantes, futuros, recentes e velhos leitores, num mundo de cada vez mais sedutoras distrações. A estimativa de vendas é de 2,5 milhões de exemplares, uma média de quatro por pessoa.
É para isso que, além dos 950 expositores de editoras, instituições e livrarias dispostos nos três pavilhões do Riocentro, existe uma programação cultural intensa, na qual foram investidos R$ 4,2 milhões. São espaços voltados a questões femininas (Mulher e Ponto, onde hoje falaria a presidente Dilma Rousseff, que já avisou que não participará, apenas abrirá a Bienal), jovens (Conexão Jovem) e crianças (Maré de Livros).
O Café Literário é o mais tradicional, e terá este ano momentos reservados à poesia e a entrevistas rápidas. Autores veteranos, como Luis Fernando Verissimo, Ana Maria Machado, Ferreira Gullar e Zuenir Ventura, e novatos, convidados estrangeiros, como Audrey Niffenegger, Amitav Ghosh e Ondjaki, debatem temas pertinentes ao seu ofício e respondem a perguntas propostas pelo público. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A presença de Dilma Rousseff na abertura da 15.ª Bienal do Livro do Rio, hoje à noite, será a ocasião para o anúncio oficial do Programa do Livro Popular, para incentivar a produção de livros a até R$ 10, sobre o qual Galeno Amorim vem falando desde que assumiu a Presidência da Fundação Biblioteca Nacional, no início do ano. Será anunciado ainda o Programa de Internacionalização da Literatura Brasileira, com ações a serem desenvolvidas até 2020. Entre elas, bolsas de tradução, residências de tradutores estrangeiros no Brasil e de autores brasileiros no exterior e calendário de seminários.
Os atores Eriberto Leão, Thiago Lacerda e Marcello Antony participam do espaço Livro em Cena, sucesso da última edição que se repete agora, com Elba Ramalho interpretando "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto, e José Wilker, "Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto, entre as 11 sessões marcadas até o dia 11.
Os artistas emprestam sua imagem de forte apelo popular às obras, no esforço de torná-las mais atraentes. É esse, afinal, o objetivo da Bienal: vender livros, levá-los às mãos dos 600 mil visitantes, futuros, recentes e velhos leitores, num mundo de cada vez mais sedutoras distrações. A estimativa de vendas é de 2,5 milhões de exemplares, uma média de quatro por pessoa.
É para isso que, além dos 950 expositores de editoras, instituições e livrarias dispostos nos três pavilhões do Riocentro, existe uma programação cultural intensa, na qual foram investidos R$ 4,2 milhões. São espaços voltados a questões femininas (Mulher e Ponto, onde hoje falaria a presidente Dilma Rousseff, que já avisou que não participará, apenas abrirá a Bienal), jovens (Conexão Jovem) e crianças (Maré de Livros).
O Café Literário é o mais tradicional, e terá este ano momentos reservados à poesia e a entrevistas rápidas. Autores veteranos, como Luis Fernando Verissimo, Ana Maria Machado, Ferreira Gullar e Zuenir Ventura, e novatos, convidados estrangeiros, como Audrey Niffenegger, Amitav Ghosh e Ondjaki, debatem temas pertinentes ao seu ofício e respondem a perguntas propostas pelo público. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.