Debate sobre MP pode ter consenso nesta terça, diz Temer
Lideranças do governo se reúnem com centrais sindicais para discutir as medidas provisórias que alteram o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2015 às 08h47.
Brasília - O vice-presidente da República, Michel Temer , acredita que as discussões sobre o ajuste fiscal podem chegar a um consenso nesta terça-feira (14), após as negociações entre o Congresso e o governo que vêm sendo conduzidas por ele como novo articulador político da presidente Dilma Rousseff .
Pela manhã, as lideranças do governo no Congresso se reúnem com as centrais sindicais para discutir, mais uma vez, as medidas provisórias (MP) que alteram o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários.
A intenção é chegar a um acordo para que o relatório da MP 665, que trata do seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso, seja apresentado na reunião da comissão mista criada para analisar o tema, marcada para as 14h30.
Michel Temer evitou especificar em quais pontos o governo poderá ceder, mas, sinalizando que haverá alterações, disse que “todos eles serão examinados”.
Referindo-se ao tempo de permanência no emprego para que o trabalhador solicite o seguro-desemprego, que ficará mais rigoroso com as mudanças, o vice-presidente disse que “pode ser examinado”.
“Pode ser que haja, não estou garantindo nada”, complementou. Perguntado se haverá um consenso na reunião com as centrais, ele respondeu que “alguma coisa já poderá sair” amanhã.
De acordo com o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), o objetivo é “avançar bastante” nas discussões de amanhã com as centrais sindicais.
“Todas eles [benefícios constantes na MP 665] deverão ter ajustes. O que nós estávamos discutindo são os limites com o governo, para que possamos amanhã ouvir as centrais e ajustar o texto a partir desse entendimento”, afirmou.
“Acho que as coisas vão indo bem, está havendo uma interação do Legislativo com o Executivo. O Legislativo está colaborando muitíssimo”, disse ainda Temer, lembrando que o pacto assinado pelos líderes e presidentes dos partidos da base aliada mencionava que o a aprovação do ajuste fiscal continha a expressão “com as melhorias introduzidas eventualmente pelo Congresso Nacional”.
Brasília - O vice-presidente da República, Michel Temer , acredita que as discussões sobre o ajuste fiscal podem chegar a um consenso nesta terça-feira (14), após as negociações entre o Congresso e o governo que vêm sendo conduzidas por ele como novo articulador político da presidente Dilma Rousseff .
Pela manhã, as lideranças do governo no Congresso se reúnem com as centrais sindicais para discutir, mais uma vez, as medidas provisórias (MP) que alteram o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários.
A intenção é chegar a um acordo para que o relatório da MP 665, que trata do seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso, seja apresentado na reunião da comissão mista criada para analisar o tema, marcada para as 14h30.
Michel Temer evitou especificar em quais pontos o governo poderá ceder, mas, sinalizando que haverá alterações, disse que “todos eles serão examinados”.
Referindo-se ao tempo de permanência no emprego para que o trabalhador solicite o seguro-desemprego, que ficará mais rigoroso com as mudanças, o vice-presidente disse que “pode ser examinado”.
“Pode ser que haja, não estou garantindo nada”, complementou. Perguntado se haverá um consenso na reunião com as centrais, ele respondeu que “alguma coisa já poderá sair” amanhã.
De acordo com o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), o objetivo é “avançar bastante” nas discussões de amanhã com as centrais sindicais.
“Todas eles [benefícios constantes na MP 665] deverão ter ajustes. O que nós estávamos discutindo são os limites com o governo, para que possamos amanhã ouvir as centrais e ajustar o texto a partir desse entendimento”, afirmou.
“Acho que as coisas vão indo bem, está havendo uma interação do Legislativo com o Executivo. O Legislativo está colaborando muitíssimo”, disse ainda Temer, lembrando que o pacto assinado pelos líderes e presidentes dos partidos da base aliada mencionava que o a aprovação do ajuste fiscal continha a expressão “com as melhorias introduzidas eventualmente pelo Congresso Nacional”.