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CNI: expectativa do consumidor volta a cair em março

Índice caiu pelo quinto mês consecutivo e chegou a 5,1% de redução desde outubro de 2010

A maior queda no índice da CNI foi na expectativa de desemprego (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2011 às 15h51.

Brasília - O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) recuou pelo quinto mês consecutivo em março, com queda de 0,5% na comparação com fevereiro, de acordo com dados divulgados hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em relação ao mesmo mês de 2010, o indicador caiu 1,3%, mas vem acumulando redução de 5,1% desde outubro.

Entre as variáveis que compõem o Inec, a expectativa de desemprego foi a que apresentou pior desempenho em março, com queda de 3,3% na pontuação, indicando que os consumidores estão mais apreensivos em relação a seus postos de trabalho. No entanto, destacou a CNI, o indicador ainda se encontra 3,3% acima do apurado em março do ano passado e 7,6% acima de sua média histórica.

O indicador que mede a avaliação do consumidor sobre a sua atual situação financeira também mostrou recuo, de 1,5% ante fevereiro. Na comparação anual, a variável ficou 5,4% pior. Da mesma forma, o indicador de endividamento ficou 0,3% pior que o verificado em fevereiro, com queda de 2,1% em relação a março do ano passado. Além disso, a propensão a compras de bens de maior valor diminuiu 0,9% em relação ao mês anterior, com recuo de 1,4% ante o mesmo mês de 2010.

Mesmo diante do quadro geral mais pessimista, as expectativas do consumidor sobre a própria renda melhoraram em março, com aumento de 1,9% ante fevereiro. Na comparação com março do ano passado, a melhora foi de 1,3%. O Inec também mostra uma melhora de 1,5% na expectativa de inflação ante fevereiro, mas o resultado não foi suficiente para evitar a queda de 3,7% em relação ao mesmo mês de 2010.

Em nota, o analista de Políticas e Indústria da CNI, Marcelo Azevedo, afirmou que, embora a avaliação da situação financeira atual dos consumidores tenha piorado, as perspectivas quanto à renda para os próximos seis meses continuam positivas. "Isso mostra que os brasileiros acreditam que vão melhorar sua condição financeira nos próximos meses", completou.

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Brasília - O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) recuou pelo quinto mês consecutivo em março, com queda de 0,5% na comparação com fevereiro, de acordo com dados divulgados hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em relação ao mesmo mês de 2010, o indicador caiu 1,3%, mas vem acumulando redução de 5,1% desde outubro.

Entre as variáveis que compõem o Inec, a expectativa de desemprego foi a que apresentou pior desempenho em março, com queda de 3,3% na pontuação, indicando que os consumidores estão mais apreensivos em relação a seus postos de trabalho. No entanto, destacou a CNI, o indicador ainda se encontra 3,3% acima do apurado em março do ano passado e 7,6% acima de sua média histórica.

O indicador que mede a avaliação do consumidor sobre a sua atual situação financeira também mostrou recuo, de 1,5% ante fevereiro. Na comparação anual, a variável ficou 5,4% pior. Da mesma forma, o indicador de endividamento ficou 0,3% pior que o verificado em fevereiro, com queda de 2,1% em relação a março do ano passado. Além disso, a propensão a compras de bens de maior valor diminuiu 0,9% em relação ao mês anterior, com recuo de 1,4% ante o mesmo mês de 2010.

Mesmo diante do quadro geral mais pessimista, as expectativas do consumidor sobre a própria renda melhoraram em março, com aumento de 1,9% ante fevereiro. Na comparação com março do ano passado, a melhora foi de 1,3%. O Inec também mostra uma melhora de 1,5% na expectativa de inflação ante fevereiro, mas o resultado não foi suficiente para evitar a queda de 3,7% em relação ao mesmo mês de 2010.

Em nota, o analista de Políticas e Indústria da CNI, Marcelo Azevedo, afirmou que, embora a avaliação da situação financeira atual dos consumidores tenha piorado, as perspectivas quanto à renda para os próximos seis meses continuam positivas. "Isso mostra que os brasileiros acreditam que vão melhorar sua condição financeira nos próximos meses", completou.

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