Cidade de SP deve ter festa de réveillon e Carnaval em 2022, diz prefeito
As últimas edições precisaram ser canceladas por conta do alto número de casos de covid-19. Comissão foi criada para definir blocos de rua
Gilson Garrett Jr
Publicado em 1 de julho de 2021 às 16h00.
Última atualização em 1 de julho de 2021 às 16h28.
A cidade de São Paulo deve realizar as próximas festas de réveillon e de Carnaval em 2022. A afirmação foi feita pelo prefeito da cidade, Ricardo Nunes, em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 1° de julho. As últimas festas foram canceladas pela prefeitura em decorrência da pandemia de covid-19.
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“A princípio, a gente vai estar organizando, se preparando para ter o Carnaval. Nós chegamos em 62% do número de leitos de UTI. Tivemos na faixa de 80%, e hoje, não é que é confortável, mas nos deixa um pouco mais tranquilos com relação aos leitos de UTI. A vacinação está acompanhando. Nós passamos de 7 milhões de doses de vacinas na cidade de São Paulo, com 56% da população eletiva já vacinada. A princípio, a cidade terá réveillon, terá Carnaval”, disse Nunes.
Os números de vacinação citados pelo prefeito se referem a pessoas imunizadas com pelo menos a primeira dose. Considerando a população que tomou as duas doses, ou recebeu a dose única da Janssen, o número de pessoas completamente protegidas equivale a 14% da população.
O prefeito ainda se reuniu com os secretários para definir alguns passos e viabilizar o Carnaval de rua, caso as confirmações de novas infecções de covid-19 continuem em queda. Para isso, foi criada uma comissão para planejar por oito meses a realização dos blocos de rua. Esta equipe vai definir, por exemplo, como serão as inscrições dos blocos, as estruturas físicas e o patrocínio.
A tradicional festa de réveillon na Avenida Paulista é realizada desde 1996 no famoso ponto turístico da capital de São Paulo. Foi a primeira vez que a cidade precisou cancelar o evento, assim como a Parada do Orgulho LGBTQIA+, que teve formato virtual, tanto em 2020 quanto em 2021.
Vacinação
A meta tanto da cidade de São Paulo quanto do governo estadual é imunizar com pelo menos a primeira dose toda a população adulta até o dia 15 de setembro. Nas últimas semanas a capital enfrentou problemas na imunização e precisou interromper a aplicação por falta de vacinas.
Na terça-feira, dia 29, o governador de São Paulo, João Doria, disse que o calendário pode ser antecipado, caso o Ministério da Saúde consiga adiantar mais doses aos estados e municípios.