Acompanhe:

Câmara mantém texto-base do Marco das Ferrovias; texto vai para sanção

A principal novidade do marco legal é liberar um novo regime ferroviário no País, chamado de autorização

Modo escuro

Continua após a publicidade
Marco das Ferrovias: Muito comum em países como Estados Unidos e Canadá, o modelo nasce para atender demandas específicas de transporte de cargas (Ricardo Botelho/Minfra/Agência Brasil)

Marco das Ferrovias: Muito comum em países como Estados Unidos e Canadá, o modelo nasce para atender demandas específicas de transporte de cargas (Ricardo Botelho/Minfra/Agência Brasil)

E
Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de dezembro de 2021 às, 17h57.

A Câmara manteve nesta terça-feira, 14, o texto-base do Marco das Ferrovias, que foi aprovado na segunda-feira, 13, na Casa. Os deputados rejeitaram uma sugestão de mudança (destaque) apresentada ao PSOL, que pretendia retirar da matéria o regime de autorização. O projeto de lei vai agora para a sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Durante a sessão desta terça-feira da Câmara, o Partido dos Trabalhadores (PT) retirou os três destaques que havia apresentado, após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), dizer que o governo deve editar em janeiro uma Medida Provisória para resolver pontos do Marco das Ferrovias que são questionados pelos petistas.

A principal novidade do marco legal é liberar um novo regime ferroviário no País, chamado de autorização. Nele, novos traçados são construídos exclusivamente pelo interesse da iniciativa privada, sem licitação.

Muito comum em países como Estados Unidos e Canadá, o modelo nasce para atender demandas específicas de transporte de cargas, identificadas pelos próprios produtores e empresas. Com fardo regulatório mais leve, esse regime é baseado nos princípios da livre concorrência e da liberdade de preços - ou seja, sem intervenção do poder público na definição das tarifas de transporte.

Com isso, o novo sistema permitirá que, depois de mais de 100 anos, o Brasil volte a ter ferrovias privadas. As regras eram discutidas pelo Senado desde 2018, mas só foram votadas pela Casa em outubro.

Os trâmites de votação foram acelerados após o governo Bolsonaro editar uma medida provisória com conteúdo similar ao do PL, e que liberou o novo regime. Como o movimento do Planalto irritou os senadores, um acordo prevê que o Congresso deixe a MP perder a validade após seu prazo de 120 dias, o que acontece em fevereiro. O que valerá é o texto do Legislativo.

Últimas Notícias

Ver mais
Após encontro com Lula, Macron vai ao Congresso se reunir com Pacheco
Brasil

Após encontro com Lula, Macron vai ao Congresso se reunir com Pacheco

Há 15 horas

Perse: governo apresenta projeto para limitar programa a 12 setores de eventos e diminuir incentivos
Economia

Perse: governo apresenta projeto para limitar programa a 12 setores de eventos e diminuir incentivos

Há um dia

Câmara analisa PL que torna repelente contra insetos bem indispensável
Brasil

Câmara analisa PL que torna repelente contra insetos bem indispensável

Há um dia

Bolsonaristas têm 1ª derrota na Comissão de Educação e Nikolas pede por mudança nos membros
Brasil

Bolsonaristas têm 1ª derrota na Comissão de Educação e Nikolas pede por mudança nos membros

Há um dia

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais