Brasil

Câmara Legislativa do DF é 1ª a aprovar canabidiol pelo SUS

Governador Rodrigo Rollemberg tem 30 dias para sancionar ou vetar a medida


	Maconha: extraído da Cannabis sativa, o canabidiol vem sendo usado no combate a convulsões presentes em várias doenças
 (Pablo Porciuncula/AFP)

Maconha: extraído da Cannabis sativa, o canabidiol vem sendo usado no combate a convulsões presentes em várias doenças (Pablo Porciuncula/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 20h40.

A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou hoje (8) o Projeto de Lei 41/2015, que inclui o canabidiol, substância derivada da maconha, na lista de remédios a ser fornecida pela rede pública para pacientes com epilepsia.

Segundo a assessoria do autor do projeto, Rodrigo Delmasso, a Câmara do Distrito Federal é a primeira a aprovar esse tipo iniciativa e  o governador Rodrigo Rollemberg tem 30 dias para sancionar ou vetar a medida.

Se sancionado, o projeto vaialterar a Lei nº 4.202, de 3 de setembro de 2008, que Institui o Programa de Prevenção à Epilepsia e Assistência Integral às Pessoas com Epilepsia no Distrito Federal e dá outras providências para criação do programa de saúde da criança no Distrito Federal” , e lista medicamentos a serem fornecidos pelo Sistema Único de Saúde para estas enfermidades. 

Segundo o projeto, para usar a substância o paciente terá que receber indicação médica.

Extraído da Cannabis sativa (maconha), o canabidiol, também conhecido como CDB, vem sendo usado no combate a convulsões, presente em diversas doenças, entre elas, a epilepsia.

Em janeiro de 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária tirou o canabidiol da lista de substâncias proibidas para a de controladas. Em maio, a agência publicou norma que facilitou a importação do produto.

Acompanhe tudo sobre:Câncerdistrito-federalDoençasMaconha

Mais de Brasil

Qual o valor da multa por dirigir embriagado?

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha