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Boulos vota e fala em "derrotar o extremismo violento, ódio e fazer prevalecer a verdade"

Candidato do PSOL votou na Zona Sul de São Paulo acompanhado da vice Marta Suplicy

Boulos: Vim com a minha vice, Marta Suplicy, que fez esse CEU. É simbólico porque traz nosso projeto, que é olhar para as crianças e para as pessoas que estão hoje invisíveis nas filas da saúde, nos pontos de ônibus..." (Miguel SCHINCARIOL / AFP/Getty Images)

Boulos: Vim com a minha vice, Marta Suplicy, que fez esse CEU. É simbólico porque traz nosso projeto, que é olhar para as crianças e para as pessoas que estão hoje invisíveis nas filas da saúde, nos pontos de ônibus..." (Miguel SCHINCARIOL / AFP/Getty Images)

Raquel Brandão
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 6 de outubro de 2024 às 10h35.

Última atualização em 6 de outubro de 2024 às 10h38.

Um dos líderes nas pesquisas para a Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos votou às 9h30 na Zona Sul de São Paulo e destacou a presença na periferia da cidade.  

"É simbólico porque pela primeira vez São Paulo tem a chance de ter um prefeito que mora na periferia", disse ao lado da candidata a vice-prefeita, Marta Suplicy, que governou a cidade de 2001 a 2004.  

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"Vim com a minha vice, Marta Suplicy, que fez esse CEU. É simbólico porque traz nosso projeto, que é olhar para as crianças e para as pessoas que estão hoje invisíveis nas filas da saúde, nos pontos de ônibus... Não aparecemos na periferia só para pedir voto", acrescentou. 

Boulos se mostrou confiante de seguir para o segundo turno. Nas pesquisas eleitorais de véspera, a indicação é de uma disputa acirrada entre ele, Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB). "Estou aqui hoje votando e estarei se deus quiser como prefeito a partir de janeiro." 

Na sexta-feira, Marçal publicou um documento, sem provas, que afirmava que Boulos teria sido atendido em 2021 por um surto psicótico, e que um acompanhante do deputado teria apresentado um exame toxicológico que mostraria a presença de cocaína no sangue do deputado. 

"A cidade acompanhou que essa não foi uma eleição normal, vimos a marca da mentira do ódio, coisas que São Paulo não merece. A cidade sempre respeito a diversidade, a democracia e o pensamento diferente. Nosso desafio é derrotar o extremismo violento, ódio e fazer prevalecer a verdade", concluiu, ao lado, também, das ministras Marina Silva e Sônia Guajajara 

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