Bolsonaro volta a prometer Auxílio de R$ 600 e diz que tem aval de Guedes
No PLOA de 2023, o governo de Jair Bolsonaro incluiu, no entanto, o valor médio de R$ 405 para o programa social
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de setembro de 2022 às 10h51.
Última atualização em 6 de setembro de 2022 às 10h52.
O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), voltou a prometer nesta terça-feira, 6, que o Auxílio Brasil vai continuar em R$ 600 a partir do ano que vem. "Tudo o que faço e falo tem aval do Paulo Guedes", declarou o chefe do Executivo, durante entrevista à Jovem Pan, em referência ao ministro da Economia.
Às vésperas da eleição, o governo conseguiu aprovar no Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que decretou emergência no País para viabilizar a ampliação e a concessão de novos benefícios sociais. O aumento do Auxílio de R$ 400 para R$ 600, contudo, vale somente até o final de 2022.
No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, o governo de Jair Bolsonaro incluiu, no entanto, o valor médio de R$ 405 para o programa social.
Bolsonaro tem prometido manter o valor em R$ 600, mas ainda não definiu como acomodar a ampliação do Auxílio no teto de gastos - a regra que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior.
O chefe do Executivo já falou em usar recursos de vendas de estatais e de taxação de lucros e dividendos.
Na entrevista, Bolsonaro também voltou a elogiar Guedes . "O meu ministro da Economia é uma pessoa honrada, reconhecida no mundo todo", afirmou.
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