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BNDES nega insinuações de Delcídio

O senador acusou o banco de ter influência e vantagens na concessão de empréstimos

BNDES: o senador acusou o banco de ter influência e vantagens na concessão de empréstimos (Vanderlei Almeida/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 17h33.

Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) negou, em nota divulgada nesta terça-feira, 15, insinuações feitas pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS), em delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal ( STF ), "de que tenha concedido vantagem ou sofrido influência indevida de quem quer que seja para conceder apoio financeiro a qualquer empresa".

No termo de delação tornado público hoje mais cedo, Delcídio acusa o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, de sinalizar, "de maneira muito sutil, muito elegante", a exigência de doações para campanhas eleitorais como contrapartida para a aprovação de financiamentos do banco de fomento para grandes empresas.

Ainda conforme o termo de delação homologado, Delcídio alega no depoimento que soube das supostas pressões feitas por Coutinho "por alguns diretores de empresas que procuraram o BNDES".

O senador cita executivos das empreiteiras Constram e Engevix e da fabricante de equipamentos Iesa, do Grupo Inepar, mas destaca que "não presenciou essas conversas com o presidente Luciano Coutinho e não sabe se houve alguma concretude".

Por outro lado, Delcídio pondera no depoimento que "os fatos relatados coincidem" com sua percepção sobre o "modo de atuação do governo no condicionamento dos financiamentos a ajuda por parte das empreiteiras nas campanhas eleitorais".

Após ressaltar que "qualquer processo de concessão de crédito por parte do banco é baseado exclusivamente nas boas práticas bancárias, com critérios impessoais e técnicos", a nota do BNDES garante que "todas as ações, tanto do banco quanto de seu presidente (Luciano Coutinho), sempre foram pautadas pela lisura e pelo estrito cumprimento pleno das disposições legais e regras da própria instituição".

"O BNDES rechaça insinuações de que tenha concedido vantagem ou sofrido influência indevida de quem quer que seja para conceder apoio financeiro a qualquer empresa.

Os financiamentos do BNDES passam por dezenas de técnicos e órgãos colegiados, e não existem operações secretas no banco: todos os financiamentos, nacionais e internacionais, estão disponíveis para consulta pela internet por qualquer cidadão.

Em consequência deste rigor, o BNDES tem a menor taxa de inadimplência do Sistema Financeiro Nacional, público ou privado", conclui a nota.

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Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) negou, em nota divulgada nesta terça-feira, 15, insinuações feitas pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS), em delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal ( STF ), "de que tenha concedido vantagem ou sofrido influência indevida de quem quer que seja para conceder apoio financeiro a qualquer empresa".

No termo de delação tornado público hoje mais cedo, Delcídio acusa o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, de sinalizar, "de maneira muito sutil, muito elegante", a exigência de doações para campanhas eleitorais como contrapartida para a aprovação de financiamentos do banco de fomento para grandes empresas.

Ainda conforme o termo de delação homologado, Delcídio alega no depoimento que soube das supostas pressões feitas por Coutinho "por alguns diretores de empresas que procuraram o BNDES".

O senador cita executivos das empreiteiras Constram e Engevix e da fabricante de equipamentos Iesa, do Grupo Inepar, mas destaca que "não presenciou essas conversas com o presidente Luciano Coutinho e não sabe se houve alguma concretude".

Por outro lado, Delcídio pondera no depoimento que "os fatos relatados coincidem" com sua percepção sobre o "modo de atuação do governo no condicionamento dos financiamentos a ajuda por parte das empreiteiras nas campanhas eleitorais".

Após ressaltar que "qualquer processo de concessão de crédito por parte do banco é baseado exclusivamente nas boas práticas bancárias, com critérios impessoais e técnicos", a nota do BNDES garante que "todas as ações, tanto do banco quanto de seu presidente (Luciano Coutinho), sempre foram pautadas pela lisura e pelo estrito cumprimento pleno das disposições legais e regras da própria instituição".

"O BNDES rechaça insinuações de que tenha concedido vantagem ou sofrido influência indevida de quem quer que seja para conceder apoio financeiro a qualquer empresa.

Os financiamentos do BNDES passam por dezenas de técnicos e órgãos colegiados, e não existem operações secretas no banco: todos os financiamentos, nacionais e internacionais, estão disponíveis para consulta pela internet por qualquer cidadão.

Em consequência deste rigor, o BNDES tem a menor taxa de inadimplência do Sistema Financeiro Nacional, público ou privado", conclui a nota.

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