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Auditores da Receita cobram participação na GLO de Lula contra o crime organizado

Classe afirmou que pretende cobrar a reversão de um desmonte que ocorreu no Fisco

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ton Molina/Getty Images)

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ton Molina/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 6 de novembro de 2023 às 15h51.

Última atualização em 6 de novembro de 2023 às 16h19.

Em meio ao início dos trabalhos da Garantia da Lei e da Ordem em portos e aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro nesta segunda-feira, 6, auditores fiscais voltaram a reagir às ações militares de combate ao tráfico de drogas nos principais pontos de escoamento de entorpecentes no país.

A classe anunciou que vai atuar 'politicamente' por 'respeito' a suas competências cobrando a 'reversão de um desmonte' pelo qual o Fisco passou ‘nos últimos governos'.

A mobilização foi anunciada pelo Sindifisco Nacional, que evoca a ‘atuação constitucional’ dos auditores no combate ao crime organizado. A Receita é o órgão é responsável pela fiscalização e pelo controle sobre o comércio exterior — "portanto, controla as mercadorias que entram e saem do Brasil nos portos, aeroportos e entrepostos aduaneiros", diz a entidade.

A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco) já havia criticado a GLO decretada pelo presidente Lula no último dia 1º, classificando a medida como ‘inócua’ caso não houvesse uma integração com a Receita para garantir a fiscalização dos terminais.

Na operação iniciada nesta segunda, 6, 3,7 mil militares da Aeronáutica, do Exército e da Marinha vão atuar em ações de combate o tráfico de drogas nos portos de Santos (SP), do Rio de Janeiro e de Itaguaí (RJ) e nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Tom Jobim (RJ).

A atuação dos militares está prevista para ocorrer até o dia 3 de maio de 2024.

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