Alunos da USP Leste ocupam diretoria
Os alunos apoiam à ocupação da reitoria da USP e a greve geral por eleições diretas para reitor, além de exigir a regularização das questões ambientais
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2013 às 08h49.
São Paulo - Em apoio à ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo ( USP ) e à greve geral por eleições diretas para reitor, os alunos da USP Leste ocuparam nesta quarta-feira, 02, a diretoria da unidade, pedindo também o afastamento do vice-diretor e diretor interino da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), Edson Leite, e a regularização das questões ambientais.
"A luta é por uma democratização e transparência de toda a universidade", afirmou Marcelo Fernandes, 23 anos, estudante do 4º ano de Gestão de Políticas Públicas, na USP Leste. Desde 10 de setembro, alunos, professores e funcionários estão em greve na unidade pedindo que a universidade cumpra as exigências feitas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para despoluição do solo contaminado da USP Leste e pelo afastamento de Leite.
Nesta quarta, por volta do meio dia, durante uma reunião entre o diretor interino e os coordenadores dos programas de pós-graduação, representantes dos alunos pediram novamente a renúncia de Leite, mas, segundo eles, o diretor interino se recusou a sair "alegando que não seria elegante".
Os alunos aguardam uma reunião entre o reitor da USP e o diretor interino da USP Leste, na quinta-feira, 03, para decidir se vão desocupar o prédio. Segundo a assessoria da USP Leste, nenhum membro da administração da unidade irá se pronunciar. Disse também que, até as 18h desta quarta os alunos ocupavam o corredor do edifício da direção, mas não entraram em nenhuma sala e não houve qualquer tipo de depredação.
Assembleias
Até as 20h desta quarta-feira ocorriam assembleias em todas as unidades da USP para que cada curso votasse se iria aderir ou não à greve geral. O prédio da antiga reitoria foi ocupado durante a tarde de terça depois de o Conselho Universitário, máxima instância da instituição, não atender às mudanças pedidas pelo corpo discente para a escolha do reitor, como a eleição direta.
Além da ocupação da reitoria e da greve, estavam nas pautas das assembleias de cada unidade o pedido para anular as decisões do Conselho Universitário, um plebiscito para escolha da forma de eleição de reitor, a realização de nova reunião do conselho e o adiamento das eleições para reitor.
O Diretório Central Acadêmico (DCE) da USP convocou ainda, para as 18h de quinta-feira uma assembleia geral para decidir sobre os rumos da greve e da ocupação da reitoria, iniciadas na terça-feira.
Nesta quarta o departamento permanecia ocupado. Os alunos dormiam nos corredores e no sofá da recepção da reitoria. Segundo os estudantes, o clima estava calmo e não houve aproximação da polícia ou da guarda universitária. Pela manhã, alguns cursos tiveram aulas normais, como na Faculdade de Economia e Administração, na Escola Politécnica e no Instituto de Geociências.
São Paulo - Em apoio à ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo ( USP ) e à greve geral por eleições diretas para reitor, os alunos da USP Leste ocuparam nesta quarta-feira, 02, a diretoria da unidade, pedindo também o afastamento do vice-diretor e diretor interino da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), Edson Leite, e a regularização das questões ambientais.
"A luta é por uma democratização e transparência de toda a universidade", afirmou Marcelo Fernandes, 23 anos, estudante do 4º ano de Gestão de Políticas Públicas, na USP Leste. Desde 10 de setembro, alunos, professores e funcionários estão em greve na unidade pedindo que a universidade cumpra as exigências feitas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para despoluição do solo contaminado da USP Leste e pelo afastamento de Leite.
Nesta quarta, por volta do meio dia, durante uma reunião entre o diretor interino e os coordenadores dos programas de pós-graduação, representantes dos alunos pediram novamente a renúncia de Leite, mas, segundo eles, o diretor interino se recusou a sair "alegando que não seria elegante".
Os alunos aguardam uma reunião entre o reitor da USP e o diretor interino da USP Leste, na quinta-feira, 03, para decidir se vão desocupar o prédio. Segundo a assessoria da USP Leste, nenhum membro da administração da unidade irá se pronunciar. Disse também que, até as 18h desta quarta os alunos ocupavam o corredor do edifício da direção, mas não entraram em nenhuma sala e não houve qualquer tipo de depredação.
Assembleias
Até as 20h desta quarta-feira ocorriam assembleias em todas as unidades da USP para que cada curso votasse se iria aderir ou não à greve geral. O prédio da antiga reitoria foi ocupado durante a tarde de terça depois de o Conselho Universitário, máxima instância da instituição, não atender às mudanças pedidas pelo corpo discente para a escolha do reitor, como a eleição direta.
Além da ocupação da reitoria e da greve, estavam nas pautas das assembleias de cada unidade o pedido para anular as decisões do Conselho Universitário, um plebiscito para escolha da forma de eleição de reitor, a realização de nova reunião do conselho e o adiamento das eleições para reitor.
O Diretório Central Acadêmico (DCE) da USP convocou ainda, para as 18h de quinta-feira uma assembleia geral para decidir sobre os rumos da greve e da ocupação da reitoria, iniciadas na terça-feira.
Nesta quarta o departamento permanecia ocupado. Os alunos dormiam nos corredores e no sofá da recepção da reitoria. Segundo os estudantes, o clima estava calmo e não houve aproximação da polícia ou da guarda universitária. Pela manhã, alguns cursos tiveram aulas normais, como na Faculdade de Economia e Administração, na Escola Politécnica e no Instituto de Geociências.