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Abrem os portões para a prova do Enem 2017

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) alerta aos estudantes que provas seguem o horário de Brasília.

Enem e horário de verão: confira horários em sua cidade para não se confundir (Ricardo Matsukawa, da Veja/VEJA)

Enem e horário de verão: confira horários em sua cidade para não se confundir (Ricardo Matsukawa, da Veja/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 5 de novembro de 2017 às 12h12.

Os portões já abriram para os candidatos que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A entrada, prevista para iniciar às 12h (no horário de Brasília), acontece até 13h. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) alerta aos estudantes que, apesar de o país estar com quatro fusos horários, as provas seguem o horário de Brasília.

Para não perder a prova, estudantes decidiram chegar bem cedo na Universidade Nove de Julho (Uninove), na Barra Funda, zona oeste da capital paulista, um dos maiores locais de prova do Enem. Houve estudantes quem chegou às 8h da manhã, caso do estudante Hayllan Guilherme Moreira Duarte, 18 anos, do Colégio Arteclinium, na zona oeste da cidade. Os portões abrem somente ao meio-dia e serão fechados às 13h.

Ele decidiu chegar bem cedo porque, no ano passado, ele chegou atrasado no segundo dia de provas do Enem porque o ônibus demorou a passar no ponto. "No ano passado eu perdi um dos dias de prova, mesmo eu indo só como treineiro. Este ano eu aprendi com isso. Ano passado eu perdi e nem parei na porta para não virar meme. Passei reto", disse ele, ao lado de amigas que também chegaram bem cedo para prestar a prova com ele hoje (5).

"O ônibus demorou uma hora e meia. Esperamos, o ônibus não veio. Ela [diz ele apontando para a amiga ao seu lado] chamou o pai e ainda assim não conseguimos chegar a tempo. Aí perdemos um dos dias. E esse ano é para valer", disse ele a jornalistas.

Hayllan, que pretende fazer Marketing, disse estar preparado para as provas desse ano. "Estudei bastante. Mas nunca estamos 100% preparados". Ele aprovou as mudanças no Enem este ano, inclusive a mudança na redação, que não vai mais zerar a prova caso a pessoa ataque direitos humanos.

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