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Twitter bate recorde de 2014 e fatura US$ 1,19 bilhão em receita

O crescimento da receita superou as expectativas dos analistas, com aumento de 74% em comparação com 2020

Twitter: resultados do segundo trimestre foram publicados nesta quinta-feira, 22 (Brendan McDermid/Reuters/Reuters)

Twitter: resultados do segundo trimestre foram publicados nesta quinta-feira, 22 (Brendan McDermid/Reuters/Reuters)

LP

Laura Pancini

Publicado em 22 de julho de 2021 às 18h01.

Última atualização em 22 de julho de 2021 às 20h30.

Nesta quinta-feira, 22, o Twitter divulgou os resultados do segundo trimestre e não decepcionou seus acionistas.

A empresa mostrou crescimento alto, tanto em receita quanto em número de usuários diários, e credita a "crescente demanda por publicidade" em sua carta aos acionistas.

No total, a empresa teve receita de 1,19 bilhão de dólares, um aumento de 74% em comparação com 2020, cujo faturamento foi de 686 milhões de dólares. A expectativa dos analistas era um aumento de aproximadamente 50%.

No quesito de usuários, o Twitter faz um cálculo diferente: desde julho de 2020, a empresa considera apenas as contas que recebem anúncios pelo feed ("usuários ativos diários e monetizáveis" ou mDAU, na sigla em inglês), algo que não é possível para usuários que usam a plataforma TweetDeck ou outras.

Neste caso, o mDAU teve um aumento de 11% em comparação com o trimestre anterior, indo de 139 milhões para 206 milhões de usuários ativos.

Em carta para os acionistas, o Twitter afirma que "melhorias no produto, forte execução de vendas e um amplo aumento na demanda de anunciantes" contribuíram para o crescimento de 87% na receita publicitária. A empresa faturou 1,05 bilhão de dólares com anúncios neste trimestre.

Nos últimos meses, o Twitter tem focado na monetização da plataforma através de assinaturas. As mudanças ainda não foram implementadas, mas geram expectativa para os próximos trimestres de 2021.

A primeira novidade é a ferramenta chamada "Super Follow", que vai permitir que criadores de conteúdo rentabilizem suas audiências. A compra da startup de notícias Scroll, que permite que usuários assinem e leiam notícias de portais sem anúncios, e da plataforma de newsletter Revue, que oferece assinaturas de boletins, também promete coisas novas para o futuro da rede social.

No início de agosto, a empresa de Jack Dorsey irá desligar a ferramenta Fleets, stories do Twitter, após falta de popularidade entre usuários.

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