Donald Trump irá processar Facebook, Twitter e Google por censura
Após ser banido das redes sociais em janeiro, Trump diz que irá abrir ação contra "censura ilegal e vergonhosa" das plataformas
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Donald Trump: ex-presidente dos Estados Unidos foi banido das redes sociais este ano (Carlos Barria/Reuters)
Publicado em 7 de julho de 2021, 13h54.
Última atualização em 7 de julho de 2021, 14h06.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira, 7, que irá abrir processo por censura contra Sundar Pichai, Mark Zuckerberg e Jack Dorsey, CEOs do Google, Facebook e Twitter, respectivamente.
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O processo ocorre após o republicano ter sido banido das redes sociais no dia 7 de janeiro, dia seguinte a invasão de seus apoiadores ao Capitólio. O Facebook, o Twitter e o YouTube, de propriedade do Google, alegaram que Trump poderia incitar mais violência e ataques.
Em junho, a empresa de Zuckerberg determinou que o ex-presidente teria sua conta suspensa por dois anos no Facebook e no Instagram. Após este período, o Facebook irá avaliar novamente o caso e verificar se a "violência e outros marcadores de agitação civil" recuaram.
Já o Twitter, em fevereiro, decidiu em banir a conta para sempre, mesmo se Trump decidir concorrer a um cargo político no futuro. O YouTube afirmou que reduziria a suspensão caso averiguasse que "o risco de violência diminuiu".
Em coletiva de imprensa, Trump afirmou que a ação foi feita em parceria com o America First Policy Institute e que o processo "buscará indenizações punitivas". "Nosso caso irá provar que a censura é ilegal, inconstitucional e completamente anti-americana", disse.
O ex-presidente descreveu a "censura" das redes sociais como "ilegal e vergonhosa" e exigiu "o fim do shadowbanning, silenciamento e cancelamento". O shadowban é quando o usuário é bloqueado parcialmente, sem que fique aparente que sua conta não está visível para outros.
A 'rede social' de Donald Trump
Em maio, Trump lançou seu blog "From The Desk of Donald J. Trump" ("Da Mesa de Donald J. Trump", em português). Com contéudo semelhante ao de seu Twitter, o republicano alegava fraude nas eleições norte-americanas, o que já foi comprovado como falso; criticava democratas e endossava republicanos.
De acordo com dados compilados pela BuzzSumo, empresa de análise de mídia, o blog recebeu pouco mais de 212.000 engajamentos em sua primeira semana no ar.
Em comparação com o tuíte mais famoso do republicano, no qual ele anunciou que havia testado positivo para covid-19 em outubro do ano passado, a diferença é imensa: foram 1,5 milhão de curtidas e 900.000 retuítes.
Isso fez com que, menos de um mês depois, Trump deletasse a plataforma. O republicano teria ficado chateado com "pouco engajamento" e por ter sido "amplamente ridicularizado" pelo público.
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